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Economia

Índice de preços de Alimentos da FAO avança 2,5% em dezembro ante novembro

Por Agência Estado

09 de janeiro de 2020, às 11h02 • Última atualização em 09 de janeiro de 2020, às 13h06

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alcançou média de 181,7 pontos em dezembro de 2019, aumento de 4,4 pontos (2,5%) ante novembro. Foi a terceira alta seguida, e o índice alcançou o maior valor desde dezembro de 2014.

Para o ano de 2019 como um todo, o índice ficou em 171,5 pontos, 1,8% a mais do que em 2018 e substancialmente abaixo do pico de 230 pontos registrado em 2011.

O subíndice de preços dos Cereais registrou média de 164,3 pontos em dezembro, alta de 2,2 pontos frente ao mês anterior (1,4%). O avanço ocorreu principalmente pelo maior preço internacional do trigo em decorrência da demanda da China e problemas logísticos na França. No acumulado de 2019, o subíndice recuou 0,9 ponto, para 164,4 pontos, em decorrência das boas condições de oferta.

O levantamento mensal da FAO também apontou que o subíndice de preços dos Óleos Vegetais registrou média de 164,7 pontos em dezembro, aumento de 14,1 pontos (9,4%) em comparação com novembro. É o maior nível em 25 meses. O principal responsável pelo avanço foi o óleo de palma. Apesar dos ganhos a partir de novembro, o subíndice ficou com média de 135,2 pontos em 2019, 8,9 pontos a menos do que em 2018 e menor média anual desde 2006.

O subíndice de preços de Laticínios, por sua vez, registrou média de 198,9 pontos em dezembro, aumento de 3,3%, ou 6,3 pontos, na comparação com novembro. As cotações de queijo foram as que mais subiram, em quase 8%, após três meses de queda. Para 2019, o subíndice teve média de quase 199 pontos, 5,8 pontos (3,0%) acima de 2018.

Na sondagem mensal da FAO, o subíndice de preços das Carnes apresentou média de 191,6 pontos em dezembro, praticamente estável ante o mês anterior. O segmento está 29 pontos – ou 18% – acima do mesmo mês de 2018, embora 20 pontos abaixo do pico alcançado em agosto de 2014. No acumulado de 2019, o subíndice subiu 9,5 pontos (5,7%) ante 2018, para 175,8 pontos. A carne suína foi a que registrou maior aumento anual, seguida pela bovina e de frango.

A organização calculou, ainda, que o subíndice de preços do Açúcar ficou, em média, em 190,3 pontos em dezembro, alta de 8,7 pontos (4,8%) em relação a novembro. É a terceira alta mensal consecutiva. O avanço se deve ao preço do petróleo, que estimulou usinas brasileiras a usarem mais cana-de-açúcar para produzir etanol em vez do adoçante. No acumulado do ano, preços do açúcar subiram 1,6% ante 2018, com a oferta mais restrita.

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