28 de março de 2024 Atualizado 12:28

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Economia

Ibovespa sobe com exterior, apesar de nova frustração com leilões de petróleo

Por Agência Estado

07 de novembro de 2019, às 11h01 • Última atualização em 07 de novembro de 2019, às 12h51

O apetite por risco no mercado internacional garantiu abertura positiva ao Índice Bovespa nesta quinta-feira, 7, apesar de o resultado da sexta rodada de licitações de partilha da cessão onerosa ter frustrado as expectativas mais uma vez. O índice oscila no patamar dos 108 mil pontos e conta com a contribuição positiva das ações do setor financeiro e de commodities, incluindo os papéis da Petrobras.

Das cinco áreas de exploração de petróleo ofertadas hoje, somente uma foi vendida e, assim como ontem, a Petrobras foi quem salvou o leilão.

Em parceria com a chinesa CNODC, a estatal petrolífera brasileira arrematou o bloco de Aram, o mais nobre entre os cinco ofertados no leilão. O governo arrecadou R$ 5,5 bilhões de bônus de assinatura na licitação de hoje.

Antes do leilão, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que a licitação seria mais competitiva hoje. Após o certame, o ministro ressaltou que a arrecadação total com os leilões de ontem e hoje foi de cerca de R$ 85 bilhões.

“O resultado dos leilões foi extremamente positivo para o País. A gente pode melhorar esse regime de exploração de petróleo no Brasil. Essas áreas (não vendidas hoje) vão voltar a ser ofertadas”, afirmou Albuquerque, que admitiu que o direito de preferência da Petrobrás naturalmente reduziu a competitividade nos leilões. “Não acho de bom senso manter o regime como é hoje. (…) Vamos anunciar em dezembro os leilões para os próximos três anos”, disse.

Às 10h45, o Ibovespa tinha 108.769,90 pontos, em alta de 0,38%. As ações da Petrobras subiam 0,25% (ON) e 0,37% (PN). O dólar à vista era negociado a R$ 4,0917, em alta de 0,22%.

No exterior, o bom humor segue sendo alimentado pelos novos sinais de entendimento entre Estados Unidos e China, que concordaram em reduzir sobretaxações a produtos gradativamente.

Na última hora de negociação, destaque para o número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, que caiu 8 mil na semana passada, para 211 mil. A queda no número de pedidos foi superior à projeção de analistas consultados pelo Wall Street Journal, de 215 mil.

Publicidade