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Economia

EUA: com impasse sobre pacote, McConnell volta a criticar democratas do Senado

Por Agência Estado

26 de janeiro de 2021, às 23h08 • Última atualização em 27 de janeiro de 2021, às 10h10

O líder da minoria no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, voltou a criticar nesta terça-feira, 26, a tentativa do Partido Democrata de aprovar o pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão proposto pelo presidente Joe Biden sem apoio da oposição. “Se a sua legislação não pode ser aprovada pelo Senado, você não descarta as regras ou rebaixa os padrões. Você melhora sua ideia”, disse o republicano.

Nesta terça-feira, o líder da maioria na Casa, Chuck Schumer, afirmou que o partido de Biden está preparado para votar na próxima semana uma resolução orçamentária que permitiria aos democratas aprovar o pacote fiscal por meio do processo chamado de “reconciliação”, que requer apenas uma maioria simples. A regra em vigor atualmente no Senado, chamada de “obstrução”, exige ao menos 60 votos para passar uma lei.

“A mesma ferramenta que alguns democratas agora querem destruir, eles usaram de forma liberal ao longo de seus anos como minoria”, criticou McConnell. O republicano disse que quando seu partido ganhou o controle do Senado, quatro anos atrás, o então presidente Donald Trump “pressionou fortemente” para que a regra da “obstrução” fosse descartada. “Eu permaneci firme. Eu disse que não faríamos isso com nossos colegas”, declarou.

Os democratas agora tem maioria no Senado. Com as duas vitórias para os assentos da Geórgia na Casa, o partido de Biden conquistou metade das 100 cadeiras, mas tem a vantagem de contar com o voto de desempate da vice-presidente Kamala Harris.

Na prática, os democratas poderiam aprovar a “reconciliação” com os 51 votos, mas isso poderia limitar as medidas do pacote fiscal, assim como aumentar a animosidade entre os partidos, em um momento no qual o presidente Joe Biden fala em “união”.

“Nenhuma vitória política de curto prazo justifica a destruição do Senado como o conhecemos. Especialmente porque as leis se tornariam tão frágeis e reversíveis”, frisou McConnel.

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