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Economia

Etanol sobe em 17 Estados; média nacional avança 0,48% e supera os R$ 5 o litro

Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média ficou em R$ 4,756 o litro, alta de 0,83%

Por Agência Estado

08 de abril de 2022, às 18h57 • Última atualização em 09 de abril de 2022, às 07h15

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 Estados nesta semana, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. O preço caiu em outros 8 Estados e no Distrito Federal, e permaneceu estável no Amapá. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,48% na semana em relação à anterior, de R$ 4,990 para R$ 5,014 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol hidratado ficou em R$ 4,756 o litro, alta de 0,83% ante a semana anterior.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 4,099 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,756, também foi registrado em São Paulo.

O preço máximo, de R$ 7,899 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. Já o maior preço médio estadual, de R$ 6,450, foi observado no Amapá.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 8,65%. O Estado com maior alta no período foi Mato Grosso, com 16,67% de valorização mensal do etanol, para R$ 4,920.

Na apuração semanal, a maior alta porcentual de preço, de 2,13%, foi observada em Sergipe.

Competitividade

O levantamento mostrou que o etanol novamente teve preços mais competitivos do que a gasolina em três Estados esta semana – Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Na semana, a paridade ficou em 66,97% em Goiás, 68,62% em Minas Gerais e 69,27% em São Paulo.

Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 69,72% ante a gasolina, portanto mais favorável do que o derivado do petróleo.

Em Mato Grosso, após queda de 2,81% no preço esta semana, o biocombustível está se reaproximando da competitividade – de acordo com a ANP, a paridade ficou em 70,16%.

Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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