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Economia

Endividamento sobe em dezembro ante novembro para 66,3% das famílias, diz CNC

Por Agência Estado

06 de janeiro de 2021, às 11h12 • Última atualização em 06 de janeiro de 2021, às 13h19

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de dezembro apontou que 66,3% dos consumidores estão endividados, uma alta de 0,3 ponto porcentual (p.p.) com relação a novembro, informou nesta quarta-feira, 6, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Foi a primeira alta após três quedas seguidas, o que, diante da queda da inadimplência, sugere elevação do consumo.

No comparativo anual, o indicador registrou aumento de 0,7 ponto porcentual, segundo a CNC.

A inadimplência não preocupa porque o total de famílias com dívidas ou contas em atraso apresentou a quarta redução consecutiva, caindo de 25,7%, em novembro, para 25,2%, em dezembro.

Em comparação com igual mês de 2019, a proporção cresceu 0,7 ponto porcentual. A parcela das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso passou de 11,5% para 11,2%. Em dezembro de 2019, o indicador havia alcançado 10%.

“Apesar da alta do endividamento, os consumidores seguem conseguindo quitar débitos e compromissos financeiros”, diz a nota da CNC.

A Peic é uma pesquisa sobre hábitos e tendências no uso do crédito. Por isso, altas no endividamento não são necessariamente ruins, já que, quando ocorrem de forma sustentável, ciclos de aumento do crédito impulsionam o consumo e puxam a atividade econômica. Além disso, a Peic investiga todos os tipos de dívida, não apenas aquelas com os bancos.

A proporção de brasileiros que utilizam o cartão de crédito voltou a crescer em dezembro, alcançando 79,4% das famílias. É a maior taxa desde janeiro de 2020, segundo a CNC, o que mantém o cartão como a principal modalidade de endividamento. Além do cartão de crédito, o cheque especial também aumentou a sua participação entre as famílias endividadas, informou a CNC.

“Ambas são modalidades associadas ao consumo imediato e de curto e médio prazos”, diz a nota da CNC.

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