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Economia

Em dia de impacto negativo por coronavírus, Ibovespa ameniza queda no fim

Por Agência Estado

18 de fevereiro de 2020, às 18h49 • Última atualização em 18 de fevereiro de 2020, às 21h01

O alerta da Apple sobre o impacto do coronavírus no seu resultado concretizou temores e foi o condutor da aversão a risco global. O Ibovespa amargou perdas durante toda a sessão com uma oscilação de quase 2 mil pontos entre a máxima, de 115.309,22, e a mínima 113.532,04 pontos. O principal índice à vista da B3 encerrou o pregão em queda de 0,29%, aos 114.977,29 pontos.

Após uma segunda-feira de ganhos conduzidos principalmente pelas empresas ligadas às commodities, foram elas que devolveram parcela dos ganhos da véspera. Vale ON, por exemplo, encerrou o dia com queda de 1,14%. Já os papéis preferenciais e ordinários da Petrobras, que divulga seu balanço amanhã, registraram alta de 1,33% e 0,76%, respectivamente. Hoje, em comunicado interno, a petroleira direcionou a responsabilidade pelo fim da greve aos empregados e não mais aos sindicatos. “Agora, a decisão é de cada um dos funcionários”, afirmou em documento ao qual o Broadcast teve acesso. No texto, reitera que continuará descontando os dias não trabalhados dos salários de quem aderiu ao movimento.

Nem mesmo as declarações pró-reformas feitas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foram suficientes para barrar o mau humor dos investidores durante o dia. Nesta tarde, em evento do BTG Pactual, ele disse estar confiante na aprovação das reformas tributária e administrativa até o fim do primeiro semestre, antes, portanto, das eleições municipais. Mas foram as declarações dele sobre o quão madura está a votação para a capitalização da Eletrobras que animaram a compra e levaram a ação ordinária a fechar em alta de 5,95%.

Para Nicolas Balafas, operador da Atuação Investimentos, não será fácil o governo entregar as reformas, mas é o preço que se tem de pagar para que o Brasil de um salto de qualidade e consiga voltar a atrair investimentos.

Sobre a conjuntura, disse acreditar que haverá um hiato de crescimento, criando um primeiro trimestre quase morto por causa do coronavírus. Os efeitos dessa desaceleração interferem na atividade econômica local, disse, com o Produto Interno Bruto (PIB) reagindo em uma velocidade abaixo da esperada.

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