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Economia

Dólar recua com apetite por risco no exterior e agenda de reformas no radar

Por Agência Estado

02 de fevereiro de 2021, às 09h54 • Última atualização em 03 de fevereiro de 2021, às 08h37

O dólar segue em queda no mercado à vista nesta terça-feira. Os investidores operam de olho na queda da moeda americana ante pares emergentes do real em meio ao apetite por ativos de risco no exterior e com expectativas de encaminhamento da pauta econômica, de reformas e privatizações no Congresso, após a vitória dos candidatos do presidente Jair Bolsonaro na disputa: o deputado Arthur Lira (PP-AL) e o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

O Ibovespa futuro também sobe, e já testou os 119 mil pontos, precificando ainda a alta de 0,9% da produção industrial brasileira em dezembro ante novembro, acima da mediana negativa de 0,50% das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast. O dado de atividade fica em segundo plano nos juros, porque não muda a percepção do mercado de que há chance de alta da Selic em março.

Mas ruídos políticos na Câmara apoiam um pano de fundo de cautela e limitam a queda do dólar, segundo operadores. Onze partidos da Câmara anunciaram na madrugada desta terça-feira que vão ao Supremo Tribunal Federal (STF), após Lira anular um ato do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) e decidir não considerar a formação do bloco de dez partidos que apoiou Baleia Rossi (MDB-SP), seu adversário na disputa. Na prática, a decisão permite que cinco das seis principais vagas na Mesa Diretora fiquem com parlamentares do grupo de Lira. Apenas o PT manteria um assento.

Parlamentares da oposição afirmam que se Lira continuar nesse caminho comprometerá a governabilidade da Casa e poderá dificultar o encaminhamento da pauta econômica e de reformas, mesmo com a larga vantagem de votos obtida pelos dois candidatos do Planalto na eleição.

Às 9h31, o dólar à vista caía 0,54%, na máxima a R$ 5,4210. O dólar futuro para março recuava 0,26%, a R$ 5,4210, após máxima a R$ 5,4240. Na renda fixa, o DI para janeiro de 2027 marcava 6,94, de 6,99% no ajuste anterior.

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