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Economia

Dólar oscila em leve alta com atenções no mercado externo

Por Agência Estado

16 de setembro de 2019, às 10h14 • Última atualização em 16 de setembro de 2019, às 10h33

O dólar abriu em alta nesta segunda-feira, 16, mas perdeu fôlego depois que a cotação rompeu o patamar dos R$ 4,10 no mercado à vista. Segundo operadores, a liquidez é reduzida nesta manhã e as atenções estão todas voltadas ao mercado externo, onde o dia é de desconforto com números da economia chinesa e com a tensão geopolítica após ataques à produção de petróleo da Arábia Saudita.

Além disso, permanece no pano de fundo a expectativa pelas decisões de política monetária esperadas para a semana, como a do Brasil, dos Estados Unidos e do Japão.

A segunda-feira é de alta quase generalizada do dólar ante moedas fortes e emergentes, com algum fôlego em divisas de países exportadores de petróleo, como no caso do rublo russo, que avança ante o dólar. Isso porque os preços da commodity sobem mais de 10% nos mercados futuros de Londres e Nova York, já bem distante das máximas das últimas horas, quando houve ganhos de até 20%.

“O Brasil é exportador de petróleo, mas não está tão exposto às variações da commodity como outros países. Por isso, o real reage mais alinhado às moedas de países emergentes, o que indica alta hoje. Mas não esperamos grandes oscilações hoje, porque o clima é tranquilo no Brasil”, disse Thiago Silêncio, operador da CM Capital Markets. Segundo ele, a abertura das bolsas de Nova York pode dar sinalização mais nítida aos mercados por aqui, determinando a tendência dos ativos.

Na China, preocuparam os dados de produção industrial e vendas no varejo, ambos de agosto, que ficaram abaixo das estimativas dos analistas, indicando que a economia pode estar sentindo os efeitos da guerra comercial com os Estados Unidos.

Os dados econômicos americanos também são acompanhados de perto, na semana da decisão de política monetária do Federal Reserve. O índice Empire State de atividade industrial na região de Nova York caiu de 4,8 em agosto para 2,0 em setembro, de acordo com a distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em Nova York. O resultado surpreendeu analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda menor do índice, a 3,0 neste mês.

Às 9h41, o dólar à vista era negociado a R$ 4,0909, em alta de 0,11%. No mercado futuro, o dólar para liquidação em outubro subia 0,16%, aos R$ 4,094%.

O Banco Central realizou há pouco seus leilões de dólares à vista e contratos de swap cambial reverso. Como colocou toda a oferta de US$ 580 milhões em cada uma das ofertas, o BC não fará o leilão de contratos de swap cambial tradicional.

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