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Economia

Dólar opera em alta ante o real após Copom e com tensão geopolítica no radar

Por Agência Estado

19 de setembro de 2019, às 10h17 • Última atualização em 19 de setembro de 2019, às 10h29

O dólar iniciou o dia em alta e chegou a tocar pontualmente os R$ 4,14 nesta quinta-feira, 19. Operadores apontam um “efeito psicológico” do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a moeda americana, justificado pelo fato de que os juros mais baixos reduzem a atratividade do câmbio brasileiro para arbitragens.

“É um efeito mais psicológico, uma vez que já não está havendo ingresso de recursos ao Brasil. A sinalização do BC apenas confirma essa tendência”, diz Jefferson Rugik, diretor da Correparti.

O cenário externo é outro fator de pressão compradora no câmbio e o que mais preocupa. Depois que os Estados Unidos classificaram como “ato de guerra” do Irã os ataques à produção de Petróleo da Arábia Saudita, o Irã reagiu com ameaças veladas aos EUA e seus aliados.

Com isso, os preços do petróleo sobem mais de 2% nos futuros de Nova York e Londres. Entre as moedas de países emergentes e exportadores de commodities, o dólar segue em sentidos diversos.

E um dia depois da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), na qual cortou os juros básicos em 25 pontos-base, o Fed de Nova York voltou ao mercado nesta quinta-feira com seu leilão de recompra reversa de títulos. Assim como, na quarta, a instituição tomou o volume máximo do leilão, de US$ 75 bilhões.

Às 9h45, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020, que capta as próximas decisões do Copom, estava em 5,095%, ante 5,175% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 estava em 4,98%, de 5,21% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2023 marcava 6,08%, de 6,27%, enquanto o DI para janeiro de 2025 exibia 6,72%, de 6,83% no ajuste anterior.

O dólar à vista era negociado a R$ 4,1339, no mercado à vista, em alta de 0,74%, depois de ter atingido máxima em R$ 4,1404 (+0,90%).

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