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Economia

Dólar à vista sobe com ajustes, após perder 2,63% em seis dias

Por Agência Estado

10 de dezembro de 2019, às 09h48 • Última atualização em 10 de dezembro de 2019, às 11h11

O dólar opera com sinais mistos no mercado doméstico nesta terça-feira, 10, uma vez que os investidores ajustam o preço à vista em alta, após o fechamento na segunda-feira (9) a R$ 4,1293, bem abaixo do fechamento mais tarde do dólar janeiro de 2020, em R$ 4,1465. Às 9h24, o dólar à vista estava em R$ 4,1360 (+0,16%), enquanto o dólar janeiro caía 0,18%, a R$ 4,1390.

Um operador de câmbio diz que os ajustes dos ativos domésticos são moderados, após seis quedas consecutivas do dólar acumuladas em 2,63% no mercado à vista. A fonte afirma que a demanda é contida pelo compasso de espera da precificação do IPO da XP Investimentos, na Nasdaq, nesta terça-feira, com estreia da ação na quarta, e das decisões de juros do Federal Reserve e do Banco Central brasileiro, também nesta quarta-feira.

Além disso, após o noticiário recente desencontrado sobre a guerra comercial, investidores aguardam notícias concretas dada a proximidade do prazo final para que os EUA imponham tarifas a mais US$ 156 bilhões em produtos chineses, no domingo (15).

Nesta terça-feira, o secretário da Agricultura americano, Sonny Perdue, disse que é improvável que os EUA sigam adiante com a ameaça tarifária no fim de semana, num momento em que ainda tentam fechar um acordo comercial preliminar com a China, segundo a Bloomberg. Indicadores chineses mistos divulgados mais cedo são digeridos também.

O IBGE informou que a produção industrial cresce em sete dos 15 locais pesquisados em outubro ante setembro. Além disso, a produção brasileira de grãos na safra 2019/20, em fase de plantio, deve alcançar 246,6 milhões de toneladas, o que representa aumento de 1,9% em comparação com a safra 2018/19, equivalente a mais 4,6 milhões de toneladas.

Já a safra agrícola de 2020 deve totalizar um recorde de 240,9 milhões de toneladas, 33,6 mil toneladas a mais que o desempenho do ano anterior. Os dados são do segundo Prognóstico para a Safra Agrícola, divulgado mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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