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DESAFIO

Dicas para evitar o superendividamento

Confira como chegar com a saúde financeira em dia no pós-pandemia

Por Redação

05 de agosto de 2020, às 11h26 • Última atualização em 05 de agosto de 2020, às 17h53

Passado o momento mais agudo da pandemia causada pelo novo coronavírus, o País começa a dimensionar o tamanho do impacto da crise sanitária sobre a economia, abalada com a perda de milhões de vagas de emprego e com enormes prejuízos às empresas, algumas das quais encerraram suas atividades.

O País tem quase 65 milhões de negativados, algo em torno de 41% da população – Foto: Divulgação

Paralelamente ao debate das reformas estruturais e macroeconômicas, as atenções se voltam também para reformas microeconômicas, que buscam aprimorar a economia e produzir os incentivos corretos para consumidores e empresas. Com isso, ganham força as discussões relacionadas ao Projeto de Lei 3.515, que trata do superendividamento e que tramita no Congresso Nacional há mais de oito anos – sendo os cinco últimos na Câmara dos Deputados.  

De acordo com dados do setor de crédito, o País tem quase 65 milhões de negativados, algo em torno de 41% da população adulta. A falta de pagamentos e a negativação, no entanto, são as primeiras sinalizações de dificuldade e, em muitos casos, podem evitar que o consumidor caia no superendividamento.

Segundo informações de um estudo feito com base nos dados do Cadastro Positivo, os brasileiros comprometem cerca de 30% da renda apenas com o cartão de crédito. O levantamento apontou ainda que esse percentual chega a quase 61% nas faixas de renda mais baixa.

O superendividamento é uma situação naturalmente desafiadora, que abala profundamente o tecido social e tem consequências dramáticas. Mas chegar ao superendividamento em momento imprevisível como o atual, é ainda mais impactante.

‘Um País com instrumentos legais de combate ao superendividamento, como o Projeto de Lei 3.515, oferece condições mais favoráveis para a recuperação sustentável da economia”, afirma Elias Sfeir, presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito. “O PL 3.515 pretende garantir, em qualquer tempo, o pagamento ao credor e, na outra ponta, o consumo consciente das famílias, possibilitando mais sustentabilidade para a economia e bem-estar social’, finaliza Sfeir.

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