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Morte

Criador de antivírus, John McAfee morre na prisão

Suspeita é de que o empresário de 75 anos tenha se matado após uma decisão que autorizou a extradição dele aos EUA

Por Agência Estado

24 de junho de 2021, às 08h15 • Última atualização em 24 de junho de 2021, às 09h25

Um dos mais controversos personagens do mundo da tecnologia está morto. O pioneiro dos programas de antivírus John McAfee foi encontrado sem vida ontem, em uma prisão em Barcelona, na Espanha – a informação foi confirmada pelo Departamento de Justiça catalão.

John McAfee pode ter se matado após uma decisão que autorizou a extradição dele aos EUA – Foto: Wikimedia Commons

As autoridades espanholas acreditam que o empresário, de 75 anos, se matou após a decisão judicial da última segunda-feira, que autorizava a extradição de McAfee para os EUA, onde iria cumprir pena pelo crime de evasão fiscal. Segundo as autoridades, McAfee foi encontrado enforcado. Uma autópsia está em andamento para confirmar a causa do óbito.

Prisão

Procurado pela Interpol com código vermelho (o mais alto da polícia internacional), McAfee foi preso em outubro de 2020 quando estava prestes a embarcar em um voo para Istambul com um passaporte britânico. As forças policiais haviam encontrado o empresário depois que ele publicou uma foto nas redes sociais que teria denunciado sua localização.

Autoridades dos EUA afirmam que McAfee sonegou impostos e não informou ganhos de milhões de dólares por meio da promoção de criptomoedas, trabalho de consultoria e venda de direitos sobre a história de sua vida para um documentário. O órgão de regulação do mercado de capitais dos Estados Unidos, a SEC, o acusa de ter levantado US$ 23,1 milhões com recomendações enganosas sobre criptomoedas.

Em entrevista ao jornal espanhol El Diario, McAfee havia descrito sua rotina na penitenciária em Barcelona: “A vida nas prisões espanholas é como o (hotel) Hilton comparada ao surrealismo abjeto e à desumanização das americanas. Aqui eles me tratam como um ser humano.”

Com agências internacionais, as informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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