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Economia

Consumidores esperam inflação de 4,8% em 12 meses a partir de dezembro, diz FGV

Por Agência Estado

20 de dezembro de 2019, às 08h51 • Última atualização em 20 de dezembro de 2019, às 09h51

A mediana da inflação esperada pelos consumidores para os próximos 12 meses ficou em 4,8% em dezembro, mesmo resultado obtido em novembro (4,8%), permanecendo no piso da série histórica iniciada em 2006, segundo o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o indicador teve queda de 0,6 ponto porcentual.

“A estabilidade do resultado de dezembro sugere que o bom comportamento dos preços da maioria dos itens da cesta de consumo das famílias esteja exercendo maior peso na formação das expectativas. Por esse motivo, apesar dos choques recentes em determinados produtos, a expectativa de inflação dos consumidores continua no patamar mínimo da série histórica. Para os próximos meses, a depender da trajetória principalmente do núcleo da inflação, esperamos que todas faixas de renda convirjam cada vez mais à meta oficial”, avaliou Renata de Mello Franco, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Na distribuição por faixas de inflação, a parcela de consumidores que projetam valores abaixo da meta de inflação atual (4,25%) diminuiu de 54,2% em novembro para 52,7% em dezembro. Já a proporção de consumidores prevendo inflação acima do limite superior da meta (acima de 5,75%) aumentou de 29,7% para 31,1% no período.

Na análise por faixas de renda, houve queda das expectativas medianas para a inflação apenas entre as famílias com renda familiar mensal até R$ 2,1 mil, diminuindo de 5,8% em novembro para 5,4% em dezembro.

O Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores é obtido com base em informações da Sondagem do Consumidor. Aproximadamente 75% dos entrevistados respondem aos quesitos relacionados às expectativas de inflação.

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