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Economia

Com a abertura de fronteiras, como viajar com o dólar em alta?

Especialista aconselha a comprar moedas aos poucos, fazer transferências internacionais quando possível e evitar o uso desenfreado do cartão de crédito

Por Natália Inzinna / Danthi Comunicações

03 de outubro de 2021, às 17h38

Depois da reabertura de fronteiras em diversos países da Europa, os Estados Unidos da América também anunciaram a liberação da entrada de turistas brasileiros no País, a partir de novembro. Com isso, muitas pessoas estão voltando a viajar, mas a desvalorização do real ainda é um desafio para grande parte dos viajantes.

“A cotação do dólar varia por motivos econômicos e políticos, em movimentos que são difíceis de prever. Por isso, é preciso ficar de olho nas oscilações do mercado de câmbio diariamente para identificar boas oportunidades. Se a viagem incluir mais do que um destino, é importante garantir que você tenha em mãos a moeda local, mas também uma quantidade de dólar ou euro, que são moedas mais fortes. Assim você não perde dinheiro na conversão daquelas consideradas mais fracas”, explica Rogério Rocha, diretor de varejo do Travelex Confidence.

Confira 5 dicas para economizar na hora de comprar outra moeda:

1- Compre aos poucos

No caso de moedas mais valorizadas como dólar e euro, a principal dica é acompanhar as oscilações de câmbio e comprar o dinheiro aos poucos. Assim, é possível aproveitar quando a cotação estiver mais baixa e planejar os gastos, sem comprometer o orçamento. O câmbio programado é uma das alternativas nesse caso. O comprador pode selecionar um valor – em reais – a ser investido todos os meses e o dinheiro pode ser automaticamente enviado para um cartão pré-pago multimoeda, aceito em todo o mundo.

2- Pague hotéis e outros serviços por meio de transferências internacionais

Em vez de pagar determinados serviços como hotéis ou instituições de ensino apenas quando chegar ao destino, usando papel moeda ou cartão de crédito, economize e faça transferências internacionais diretamente para a empresa. Dessa forma, você pagará uma cotação mais baixa e evitará alguns encargos, além de facilitar o planejamento financeiro durante a viagem. Mas, atenção, nesses casos é essencial pesquisar bem o serviço contratado para garantir que você não caia em nenhuma armadilha. Busque referências, converse com pessoas que já se hospedaram naquele local ou que conhecem a empresa que você está contratando.

3- Diversifique: compre papel moeda, mas tenha também um cartão pré-pago

É importante ter sempre o papel moeda para realizar pequenos pagamentos, mas para evitar sair com grandes quantias nos bolsos, vale investir em um cartão pré-pago, que pode ser carregado em até seis moedas, em qualquer lugar do mundo, via aplicativo e diretamente pelo celular. Essa é também uma alternativa aos cartões de crédito, que podem ser uma surpresa negativa no fim da viagem, já que levam em conta a cotação do dólar do dia do fechamento da fatura e não do dia em que a compra foi realizada.

4- Invista em um seguro viagem

Em mais de 30 países europeus que fazem parte do Tratado de Schengen, o seguro viagem internacional é obrigatório para a entrada de brasileiros, por isso, tenha certeza de que está contratando um seguro de qualidade e que atenda às exigências do local de destino. Hoje, muitas corretoras de câmbio já oferecem seguros que cobrem, ainda, tratamentos contra o novo coronavírus.

5- Procure instituições financeiras e corretoras de câmbio reconhecidas pelo Banco Central

Transações de câmbio são complexas e precisam ser realizadas por instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central e em conformidade com agências reguladoras do setor. Por isso, fique atento ao escolher onde fará suas transações de câmbio e tenha certeza de que está contratando uma empresa séria e confiável. No caso de transferências internacionais e de transações online, use sempre os canais de atendimento oficiais da instituição.

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