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Tendências

Cinco serviços financeiros para 2021

Open Finance, registro de recebíveis e métodos de pagamentos cada vez mais digitais são grandes apostas para este ano

Por Redação

06 de março de 2021, às 11h51

Pix, open banking, operações contactless. A aceleração de meios de pagamentos digitais por conta da pandemia e a implementação do sistema de pagamento instantâneo brasileiro (Pix), aliadas à agenda do Banco Central para estimular a atuação das fintechs, representaram inovações em serviços financeiros em 2020. Diante deste cenário de transformações, a Zoop, fintech em tecnologia para serviços financeiros, lança o Relatório de Tendências para 2021, que aponta as 5 tendências do setor.

Tendência hoje em dia são os pagamentos por aproximação – Foto: Divulgação

Participaram do relatório os especialistas Gustavo Gierun, sócio da Distrito; Andre Calabro, diretor executivo de serviços financeiros da Via Varejo; Bruno Diniz, cofundador da Spiralem; Vitor Magnani, presidente ABO2O e do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP; Fernanda Ribeiro, cofundadora da Conta Black; e Leiziane Oliveira, coordenadora da área regulatória da Zoop.

Principais tendências apontadas pelos especialistas:

1. Open Banking e Open Finance

Uma das expectativas indicadas pelos especialistas é relacionada ao Open Banking e ao Open Finance, muito discutidos em 2020, quando o Banco Central do Brasil apresentou a regulamentação desse sistema financeiro aberto. Essa medida garante o compartilhamento de dados e do histórico bancário mediante autorização do cliente, que tem liberdade de escolher de qual instituição ou empresa vai consumir determinado produto ou serviço, sem ter que começar um relacionamento do zero. Da parte das empresas, há maior conhecimento do perfil dos clientes.

2. Embedded finance

Outra forte tendência para o ano é o embedded finance, um termo usado para indicar a oferta de serviços financeiros por empresas que não têm o seu DNA nesse setor, tais como o varejo, bigtechs, entre outras. A aceleração dessa tendência é resultado da solução de Banking as a Service oferecida por fintechs, que permitem que companhias de diversos segmentos criem seus próprios bancos e contas digitais, por exemplo. A adesão dos grupos varejistas e outras grandes empresas de bens de consumo aos serviços financeiros os coloca em uma posição bastante privilegiada na disputa por novos clientes, se comparados aos bancos tradicionais.

3. Métodos de pagamento

Outra tendência destacada é o uso mais amplo de produtos financeiros digitais, como carteiras digitais, Pix e pagamento por aproximação. Devido à pandemia do coronavírus, muitas pessoas realizaram compras virtuais ou precisaram movimentar contas bancárias pela primeira vez. Parte desse movimento de adesão aos meios digitais de pagamentos ocorreu devido ao pagamento do Auxílio Emergencial, por meio do aplicativo Caixa Tem.

4. Registro de recebíveis

A quarta tendência é a competitividade gerada pela nova regulamentação do Banco Central sobre o registro de recebíveis de cartões de pagamento, que entrou em vigor no dia 17 de fevereiro. O recebível é a receita que um lojista tem a receber com as vendas realizadas por meio de cartão de crédito ou de débito. Com a nova regra, os lojistas poderão acessar, de forma mais segura, empréstimos garantidos por esses recebíveis ou mesmo vendê-los no mercado. Além de aumentar a oferta de crédito às empresas, outro resultado da nova regulamentação será a maior competitividade entre as instituições financeiras que pretendem oferecer os empréstimos.

5. Desbancarizados

A última tendência aponta um novo caminho de inovações e soluções voltadas às pessoas desbancarizadas. Segundo o Banco Central, 175,4 milhões de pessoas têm algum tipo de relacionamento bancário. Porém, grande parte das contas consideradas não é efetivamente utilizada e ainda há muitas pessoas sem acesso aos serviços financeiros. Para promover mudanças, é necessário utilizar a tecnologia como ferramenta para a inclusão bancária.

Fonte: Zoop

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