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Economia

Chuvas de fevereiro dão prejuízo de R$ 203 mi ao comércio do Sudeste, diz CNC

Por Agência Estado

27 de fevereiro de 2020, às 17h22 • Última atualização em 27 de fevereiro de 2020, às 17h30

Os temporais que alagaram as ruas de diferentes cidades do Sudeste em fevereiro provocaram um prejuízo de R$ 203 milhões para o varejo na região, segundo um estudo produzido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Mais da metade do rombo foi concentrado no Estado de São Paulo, onde a perda de mercadorias, a ausência de consumidores e o fechamento de estabelecimentos inviabilizaram R$ 122,9 milhões em vendas.

As tempestades provocaram ainda uma perda de R$ 46,4 milhões no comércio do Rio de Janeiro. Em Minas Gerais, o varejo local deixou de faturar R$ 34,2 milhões.

De acordo com a CNC, as chuvas fortes afetam o comércio por prejudicarem tanto o acesso dos clientes quanto o funcionamento dos estabelecimentos.

“São dois fatores aí. As perdas de mercadorias e queda na circulação por conta dos alagamentos”, explicou Fabio Bentes, o economista responsável pelo estudo.

O prejuízo corresponde a um mês de crescimento perdido, disse o economista.

Ele cruzou as informações das séries pluviométricas com as vendas do varejo em meses atipicamente chuvosos.

A perda corresponde a cerca de 0,5% do faturamento do varejo no período, que foi a taxa média de crescimento das vendas nos últimos sete meses, explicou Fabio Bentes.

A CNC aponta que a capital paulista foi a cidade do Sudeste com maior volume de chuvas em fevereiro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), com precipitação 41% acima da média de chuva para o mês.

Na cidade do Rio, 24 dos 33 pontos monitorados pela Prefeitura acumularam mais de 200 milímetros de chuva nos dias observados. Em Belo Horizonte, o mês de fevereiro foi o mais chuvoso em 16 anos.

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