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Economia

Câmbio: exterior favorece ativos de risco e moedas emergentes como o real

Por Agência Estado

14 de maio de 2021, às 09h55 • Última atualização em 14 de maio de 2021, às 11h42

O dólar abriu em baixa nesta sexta-feira e foi aos R$ 5,26 na mínima. O exterior é favorável a moedas emergentes e ativos de renda variável, com enfraquecimento da divisa dos EUA e recuo dos rendimentos dos Treasuries longos. As bolsas sobem na Europa, assim como os futuros de NY. A cena externa alia-se a um movimento de ajuste para baixo no câmbio, depois de a divisa dos EUA acumular uma alta de quase dez centavos.

A cena doméstica continua conturbada com CPI da Covid e desdobramentos da denúncia sobre o orçamento secreto do presidente Jair Bolsonaro. A revisão para cima da projeção do PIB de 2021 após o IBC-Br de março e do primeiro trimestre virem mais fortes do que esperado põe a atenção dos economistas sobre o Banco Central do Brasil.

Nesta manhã, o mercado estará atento aos comentários do diretor de política monetária do Banco Central, Bruno Serra Fernandes, em “live” Credit Suisse (11h), e também do presidente do BC, Roberto Campos Neto (12h15) em evento virtual Latin America Disruptive Tech Founders & CEO Virtual Summit 2021 (12h15). Os analistas irão buscar subsídios nas falas dos dois dirigentes do BC para ajustar as apostas para a Selic, depois da surpresa positiva com a atividade.

Os Estados Unidos acabaram de divulgar que as vendas do varejo ficaram estáveis em abril ante março, sendo que a previsão era de alta de 0,8%. O dado fez as taxas das T-Notes recuarem ainda um pouco mais e os futuros de NY aceleraram a alta, ainda que moderadamente. Logo mais, os EUA divulgarão a produção industrial (10h15), que servirão para balizar as apostas para juros americanos.

Às 9h24 desta sexta, o dólar caía 0,65% aos R$ 5,2785. O futuro, 0,60% aos R$ 5,285.

Segundo fontes, a JBS USA, unidade americana da JBS, anunciou emissão de US$ 500 milhões em bonds com vencimento em 2031. Os recursos obtidos com a emissão serão utilizados para financiar a aquisição de Vivera. A empresa holandesa, que produz produtos à base de plantas, foi comprada pela JBS em abril por 341 milhões de euros.

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