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Covid-19

Caixa lança app de cadastro em renda emergencial

Aplicativo avaliará se o trabalhador cumpre os requisitos exigidos pela lei para receberem a renda básica emergencial, de R$ 600

Por Agência Estado

03 de abril de 2020, às 17h46 • Última atualização em 03 de abril de 2020, às 20h50

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Pagamento poderá ser feito em até 48 horas depois que a Caixa Econômica receber os dados dos beneficiários

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse nesta sexta-feira, 3, que será usado um aplicativo para celulares para identificar os trabalhadores informais que não estão em nenhum cadastro do governo mas têm direito de receber o auxílio de R$ 600. O benefício é uma das medidas de alívio à crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus.

Segundo o ministro, entre 15 milhões e 20 milhões de trabalhadores que têm direito ao auxílio não estão atualmente em nenhum cadastro usado pelo governo.

Devem fazer o cadastramento pelo aplicativo: trabalhadores que não estão no Cadastro Único do governo; contribuintes individuais do INSS; microempreendedores individuais (MEIs).

Onyx afirmou que a previsão é que esses trabalhadores possam começar a receber o auxílio 48 horas depois de concluírem o cadastramento pelo aplicativo.

“Queremos dar tranquilidade ao taxista, ao vendedor de pipoca, à diarista, de que ela, a partir de terça-feira, 7, terá as condições de fazer o cadastramento e, em poucas horas, receber os recursos”, disse o ministro da Cidadania.

‘Aplicativo mais baixado do mundo’

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o aplicativo criado para cadastro do auxílio emergencial de R$ 600 para informais deve receber dezenas de milhões de acessos diários. De acordo com ele, este deverá ser “o aplicativo mais baixado do mundo”.

Através dele, será possível verificar se o beneficiário é elegível, ou seja, está dentro dos requisitos estipulados pelo governo para realizar o pagamento.

Segundo o presidente da Caixa, o “maior foco” dele e do banco nas últimas semanas é operacionalizar a entrega do auxílio emergencial.

Guimarães justificou que o calendário do Bolsa Família não será antecipado para antes de 16 de abril porque a medida “geraria caos”. “A operação do Bolsa Família já está bem definida”, disse. “Se fosse antecipar Bolsa Família, misturaria com outros dois grupos”, alegou.

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, tinha defendido a antecipação do pagamento do Bolsa Família para o dia 10 de abril para que os beneficiários que já recebem o benefício fossem os primeiros a ganharem o auxílio emergencial.

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