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Economia

Bolsonaro diz que Brasil tem muito a oferecer aos Emirados Árabes

Por Agência Estado

28 de outubro de 2019, às 10h08 • Última atualização em 28 de outubro de 2019, às 11h35

O presidente Jair Bolsonaro disse, em entrevista para a Agência de Notícias dos Emirados Árabes, que o objetivo de sua viagem é aproximar o Brasil do comércio de todo o mundo. “Estou feliz em estar nos Emirados Árabes e temos muito a oferecer. O Brasil mudou de verdade, os números da economia comprovam o que estou falando. O fato de reconquistar a confiança do mundo, faz com que os países queiram firmar negócios conosco. Todos nós podemos ganhar”, disse Bolsonaro.

Ao falar dos Emirados Árabes, Bolsonaro disse que levará a melhor imagem, pois é um local “onde não há preconceito e todos se respeitam, sobretudo na questão religiosa”. E reiterou que o Brasil tem muito a oferecer e também precisa dos Emirados Árabes para se desenvolver. Na entrevista, ele disse que o Brasil é um país árabe, pois tem mais de cinco milhões de árabes morando no País.

Catar

O presidente assinou seis acordos com o governo do Catar na visita oficial que faz ao país. Na saída das reuniões, Bolsonaro disse à imprensa que o interesse do Catar ao Brasil é “muito parecido” com o dos outros países que visitou nessa viagem de 10 dias, referindo-se ao Japão, China e Emirados Árabes Unidos. “Muito parecido com países anteriores, têm interesse no Brasil, querem ampliar o negócio, diversificar”.

Dentre os acordos assinados estão sobre serviços aéreos, com a finalidade de estabelecer e explorar serviços aéreos entre seus respectivos territórios, a isenção mútua de visto de entrada nos países, com os propósitos de turismo, trânsito e viagens de negócios, além de memorandos nas área de saúde e esportiva.

Indagado sobre se o Emir do Catar havia reclamado da intenção brasileira de mudar a Embaixada do Brasil de Tel-Aviv para Jerusalém, respondeu: “Não houve reclamação por parte dele nesse sentido. Agora sempre se comenta a questão da embaixada. Cada vez mais diminui a resistência, até porque é um simbolismo. No Brasil, são quase 40% de evangélicos, que querem essa mudança da embaixada. Você tem que fazer isso, se for fazer um dia, conversando com todo mundo. Tem que respeitar todo mundo. Nós respeitando todos do mundo todo, independentemente da religião, a recíproca está sendo verdadeira nessas conversas que estou tendo com eles quando entra esse assunto.”

Bolsonaro disse que ele e o Emir do Catar conversaram “de passagem, sem problema algum” sobre o tema e reiterou que “mais cedo ou mais tarde” a transferência da embaixada do Brasil de Tel-Aviv para Jerusalém poderá ocorrer. “Não é nada pessoal, é um passo o escritório comercial”, emendou.

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