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Economia

Bolsonaro descarta possibilidade de estabelecer taxas para igrejas

"Uma coisa importante também é descomplicar. Não pode cada igreja ter que ter um contador, ninguém aguenta isso", comentou

Por Agência Estado

07 de agosto de 2019, às 13h01 • Última atualização em 07 de agosto de 2019, às 13h21

Foto: Carolina Antunes - PR
Questionado se quer facilitar a vida de pastores, ele afirmou que quer “fazer justiça para os pastores”

Em dia de encontros com integrantes da bancada evangélica, o presidente da República, Jair Bolsonaro, descartou a possibilidade de estabelecer taxas para igrejas e defendeu simplificar a prestação de contas de entidades religiosas. As igrejas têm imunidade tributária no Brasil.

“Se chegarmos à conclusão que tem amparo legal para você acabar com alguma taxa, então acaba”, disse o presidente. “Chega de taxar os outros”, completou, referindo-se também a impostos de outros setores. “Uma coisa importante também é descomplicar. Não pode cada igreja ter que ter um contador, ninguém aguenta isso”, comentou, ao deixar o Palácio da Alvorada.

Ele afirmou que o assunto “vem sendo discutido com vários setores da sociedade”, e não apenas com os religiosos.

Questionado se quer facilitar a vida de pastores, ele afirmou que quer “fazer justiça para os pastores”.

Evangélicos reclamam da obrigação de organizações religiosas pagarem imposto sobre a renda dos pastores. Também pedem que as entidades sejam liberadas de determinadas demonstrações contábeis. Embora protegidas por lei de tributação na sua arrecadação, as igrejas possuem obrigações acessórias para obter a isenção, o que pode gerar multas.

Nesta quarta, Bolsonaro se reuniu duas vezes com o secretário da Receita, Marcos Cintra. Em um dos encontros, também esteve presente o missionário R.R. Soares, fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus. Mais cedo, recebeu o deputado Marco Feliciano, no Planalto.

O presidente também vai almoçar com a bancada evangélica em encontro promovido pelo deputado Silas Câmara, no Lago Sul, em Brasília. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também é um dos convidados.

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