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Economia

Bolsas de NY sobem em sessão volátil, com foco em resultados corporativos

Por Agência Estado

23 de outubro de 2019, às 18h50 • Última atualização em 23 de outubro de 2019, às 19h00

As bolsas de Nova York fecharam com ganhos modestos nesta quarta-feira, em sessão marcada pela divulgação de balanços corporativos importantes, como o da Boeing. Os índices acionários chegaram a ficar em território negativo à tarde, mas retomaram fôlego e o sinal foi positivo no dia.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,17%, em 26.833,95 pontos, o Nasdaq avançou 0,19%, a 8.119,79 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 0,28%, a 3.004,52 pontos, retomando a marca de 3 mil pontos.

Algumas corporações divulgaram balanços positivos, porém também houve resultados mais fracos. A Boeing fechou em alta de 1,04%, após ela informar que seu lucro caiu mais de 50% no trimestre mais recente, mas indicar que ainda espera a volta do modelo 737 MAX ao serviço antes do fim do ano. Caterpillar, por sua vez, avançou 1,23%, mesmo após ela mostrar queda no lucro e na receita e reduzir projeção de lucro para o ano. Executivos da Caterpillar informaram que esperam continuar com uma sequência de recompras de ações no segundo semestre deste ano – essas recompras em geral tendem a apoiar o preço das ações.

Ações de fabricantes de semicondutores tiveram desempenho pior que os dos índices acionários, com Texas Instruments caindo 7,5% após ela exibir uma perspectiva modesta para o quarto trimestre. Já no setor de saúde o desempenho foi misto: Eli Lilly caiu 2,2%, depois de registrar receita inferior à expectativa dos analistas, e a fabricante de equipamentos médicos Boston Scientific subiu 5%, diante de uma alta na receita.

Investidores têm notado expectativas mais modestas das empresas para o quarto trimestre, em um quadro de desaceleração na economia global e de disputas comerciais entre Estados Unidos e China. O UBS espera que, mesmo se os dois países conseguirem um acordo mais consistente neste ano e ocorra corte em tarifas, haverá ainda uma “desaceleração significativa rumo ao primeiro semestre do próximo ano”, segundo Seth Carpenter, economista-chefe para os EUA do UBS. / Com informações da Dow Jones Newswires

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