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Economia

Bolsas de NY fecham em queda com dirigentes do Fed e tensões entre EUA e Irã

Por Agência Estado

25 de junho de 2019, às 18h55 • Última atualização em 25 de junho de 2019, às 21h14

Os principais índices acionários de Nova York fecharam em queda nesta terça-feira, 25, reagindo a falas de dois dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell e James Bullard, e às tensões entre os Estados Unidos e Irã, no Oriente Médio.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,67%, aos 26.548,22 pontos. Já o S&P 500 recuou 0,95%, para 2.917,38 pontos, e o Nasdaq, 1,51%, para 7.884,72 pontos.

Durante a tarde, o presidente da distrital do Fed de Saint Louis, James Bullard, declarou que um corte de 50 pontos-base na taxa de juros americana já na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), marcada para 31 de julho, seria um “exagero”.

Já o presidente do Fed, Jerome Powell, ressaltou que argumentos para um afrouxamento monetário se fortaleceram no país, mas ponderou que o banco central não deve reagir a dados pontuais ou a oscilações da confiança do mercado.

Frente às falas dos dirigentes, as apostas de cortes nas taxas de juros se alteraram: subiram, de 57,4% para 70,8%, os contratos monitorados pelo CME Group que creem em um corte de 25 pontos-base já na reunião de política monetária de julho, enquanto os que apostam em um corte de 50 pontos-base recuaram de 42,6% para 29,2%. Com os sinais de que o afrouxamento monetário pode não ser tão grande quanto se esperava, as baixas nas bolsas de Wall Street foram aceleradas. Elas já eram observadas desde o início do pregão, mas em nível muito menos intenso.

Exerciam também alguma pressão sobre os mercados acionários nova-iorquinos as tensões entre americanos e iranianos, que se aprofundaram depois que Trump anunciou no Twitter que um ataque do país persa a “qualquer coisa americana será respondido com grande e esmagadora força”. Em resposta, Teerã insinuou um “fechamento permanente” da diplomacia com Washington. Houve influência, também, da divulgação do índice de confiança do consumidor americano, que atingiu o menor nível desde setembro de 2017.

Investidores acompanham, ainda, as perspectivas para a reunião entre Trump e o presidente da China, Xi Jinping, marcada para o fim desta semana, no encontro G20, que acontecerá no Japão.

O subíndice de tecnologia do S&P 500 foi o que mais recuou, caindo 1,84% no pregão de hoje. Só a Microsoft se depreciou 3,16%, desde que analistas da Jefferies divulgaram que as ações da empresa de tecnologia iriam cair significativamente por conta de grandes altas ao longo do ano.

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