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Economia

Bolsas de NY fecham em alta e renovam recordes, com otimismo comercial em foco

Por Agência Estado

23 de dezembro de 2019, às 18h23 • Última atualização em 23 de dezembro de 2019, às 19h11

As bolsas de Nova York encerraram em alta o pregão desta segunda-feira, 23, renovando os recordes de fechamento, com investidores em clima de otimismo em torno do comércio global. O bom humor foi renovado após a China anunciar cortes de tarifas a todos seus parceiros comerciais.

Assim, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,34%, aos 28.551,63 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,09%, aos 3.224,01 pontos, e o Nasdaq se fortaleceu em 0,23%, aos 8.945,65 pontos.

O dia foi de otimismo de investidores para o comércio internacional, apesar da aproximação do Natal e do Ano Novo já conter o volume de negociações. O acordo comercial entre os Estados Unidos e China segue como pano de fundo para investidores, que aguardam a possível assinatura do entendimento em janeiro de 2020. Hoje, porém, um novo ingrediente foi adicionado ao cenário: o país asiático anunciou corte de tarifas de importação sobre diversos produtos, incluindo carne de porco, suco de laranja, farmacêuticos e bens de alta tecnologia, com extensão válida a partir de 1º de janeiro de 2020 para todos os parceiros comerciais, incluindo os americanos.

A notícia embalou a procura por ativos de risco, embora sem euforia, dando espaço para os ganhos nas bolsas de Nova York. O subíndice do setor de energia do S&P 500 liderou os ganhos, com fortalecimento de 1,06%, na esteira da alta do petróleo. A Chevron encerrou o pregão subindo 0,54%.

As ações da Boeing fecharam o dia em alta de 2,91%, após a renúncia do CEO Dennis Muilenburg, que será substituído por David Calhoun. A troca no comando da empresa vem após dois acidentes aéreos com os modelos 737 Max, nos quais morreram 346 pessoas.

Indicadores da economia americana também ficaram no radar de investidores, embora sem promover movimentações no mercado. As encomendas de bens duráveis recuaram 2,0% em novembro ante outubro, enquanto a previsão era de alta de 1,2%. “O equipamento de transporte foi o culpado”, colocam analistas do CIBC. “Excluindo o transporte, as encomendas principais não apresentaram alterações”, diz a Capital Economics, em nota enviada a clientes.

Já o índice de atividade nacional elaborado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Chicago avançou de -0,76 em outubro a +0,56 em novembro. Não havia previsão para esse indicador.

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