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Economia

Bolsas da Europa fecham em alta com otimismo para acordo entre EUA e China

Por Agência Estado

12 de dezembro de 2019, às 15h03 • Última atualização em 12 de dezembro de 2019, às 15h33

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quinta-feira, 12, motivadas pelas notícias sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Além de um tuíte otimista do presidente americano, Donald Trump, sobre a chance de um acordo “grande”, fontes citadas pelo Wall Street Journal sugerem que os EUA já ofereceram reduzir em até 50% as tarifas sobre produtos chineses.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,33%, em 407,57 pontos.

Na abertura das bolsas europeias, o mercado acionário internacional já respondia com ligeiro otimismo à decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de manter seus juros inalterados ontem, como se previa, e indicar que não deverá ajustá-los ao longo de 2020. Mais tarde, o presidente dos EUA, Donald Trump, tuitou que os EUA estão “chegando muito perto de um grande acordo com a China”, levando as bolsas às máximas no dia.

Os índices se fortaleceram ainda mais após notícia divulgada pela Dow Jones Newswires de que negociadores dos EUA ofereceram um corte de até 50% nas tarifas sobre US$ 360 bilhões em produtos chineses, bem como o cancelamento da nova rodada de tarifas previstas para entrar em vigor neste domingo, de acordo com fontes.

Segundo fontes, os EUA pediram em troca compromissos firmes de Pequim sobre a compra de grandes quantidades de produtos agrícolas e outros, melhor proteção a direitos de propriedade intelectual americanos e maior acesso ao setor de serviços financeiros chineses.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,79%, em 7.273,47 pontos. As ações da Anglo American tiveram valorização de 3,35%, Barclays subiu 1,89% e os papéis da BP se valorizaram 1,32%.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,57%, a 13.221,64 pontos. Destaque para os papéis da Deutsche Bank que se valorizaram 3,38%.

Ainda hoje, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter sua política monetária inalterada, na primeira reunião sob o comando de Christine Lagarde, que sucedeu o italiano Mario Draghi na presidência da instituição no começo do mês passado. O BCE manteve a taxa de refinanciamento em 0% e a de depósito em -0,50%, mas as bolsas do Velho Continente pouco reagiram à decisão que já era esperada.

“O BCE reconheceu que as perspectivas de crescimento melhoraram na Europa e que os riscos negativos foram moderados”, diz relatório da LPL Financial. “Mas ainda gostaríamos de ver possíveis mudanças estruturais de longo prazo que poderiam resultar em uma política fiscal mais coordenada”, avalia a instituição.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 subiu 0,40%, a 5.884,26 pontos. Em Milão, o índice FTSE-MIB avançou 1,02%, a 23.390,95 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 fechou em alta de 0,81%, em 9.468,50 pontos. Em Lisboa, o PSI-20 fechou em elevação de 0,90%, a 5.195,54 pontos.

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