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Economia

Bolsas da Europa fecham em alta com estímulo econômicos dos EUA e Alemanha

Por Agência Estado

25 de março de 2020, às 15h21 • Última atualização em 25 de março de 2020, às 16h04

As bolsas da Europa fecharam mais um dia de alta, um pouco mais contida nesta quarta-feira, 25, ainda sob impacto positivo do megapacote de estímulos dos Estados Unidos para mitigar o impacto econômico da pandemia de Covid-19. A Alemanha ganhou protagonismo ao confirmar um pacote inédito na história do país, cerca de 750 bilhões de euros.

O índice Stoxx 600 encerrou o pregão alta de 3,09%, a 313,38 pontos.

No noticiário europeu, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, confirmou o pacote de estímulo no valor de aproximadamente 750 bilhões de euros (US$ 810 bilhões) para mitigar o impacto do coronavírus. As medidas foram aprovadas na Câmara Baixa (Bundestag) do Parlamento hoje, incluindo um orçamento suplementar financiado por dívida de 156 bilhões de euros e um fundo de estabilização no valor de 600 bilhões de euros para empréstimos a empresas em dificuldades.

Para que o pacote seja implementado, o Bundestag teve que aprovar pela primeira vez na história a suspensão da trava da dívida pública prevista em Constituição. Assim, o pacote que tem como objetivo salvar empregos e empresas, apoiar hospitais e garantir a subsistência e a moradia dos cidadãos, pode seguir para aprovação do Bundesrat (equivalente ao Senado).

O índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, encerrou o dia em alta de 4,45%, a 5.688,20 pontos. As ações do Barclays subiram 2,58%, da Antofagasta ganharam 3,55%, enquanto as da BHP tiveram valorização de 2,14%.

Em Frankfurt, o índice DAX terminou em alta de 1,79%, a 9.874,26 pontos. Destaque para as ações da Volkswagen que permaneceram em ritmo de alta desde ontem, fechando em elevação de 4,61%. Já as ações da Lufthansa, que dispararam no dia anterior, hoje fecharam em queda de 3,25%.

A Capital Economics afirma, em relatório enviado a clientes que “agora parece provável que os formuladores de políticas da zona do euro explorem a capacidade de empréstimo do Mecanismo Europeu de Estabilidade(ESM, na sigla em inglês), que pode oferecer ajuda financeira a todos os Estados membros para combater o impacto do coronavírus. “Isso deve ser bastante fácil de fazer, mas, por si só, é provável que seja muito pequeno para fazer diferença”, avalia a instituição.

Líderes da União Europeia devem endossar um proposta sobre como utilizar o ESM na quinta-feira, segundo esboço de comunicado ao qual a Bloomberg teve acesso. Os integrantes da UE também pedirão que as especificações técnicas necessárias da proposta sejam concluídas na próxima semana.

Sobre o coronavírus, o governo do Reino Unido informou que dentro de “alguns dias”, kits de testes caseiros estarão disponíveis no comércio britânico. Foram comprados 3,5 milhões de testes pelo governo e estarão disponíveis nas redes de farmácia britânicos. No caso das pessoas que se autoisolaram por considerarem estar com sintomas da doença, o material poderá se entregue pela Amazon.

Ainda no Velho Continente, ficaram em segundo plano alguns indicadores, como o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido, que subiu 1,7% em fevereiro ante igual mês do ano passado, desacelerando em relação ao ganho anual de 1,8% observado em janeiro. E o índice de sentimento das empresas da Alemanha, que caiu de 96 pontos em fevereiro para 86,1 pontos em março, registrando sua maior queda desde a reunificação das Alemanhas.

Em Paris, o índice CAC 40 avançou 4,47%, a 4.432,30 pontos.O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, subiu 1,74%, a 17.243,88 pontos. Em Madri, o índice Ibex 35 subiu 3,35%, a 6.942,40 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, avançou 1,91%, a 3.955,62 pontos.

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