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Covid-19

Após bater em R$ 5, dólar cai com medidas de estímulo fiscal

Por Agência Estado

13 de março de 2020, às 09h55 • Última atualização em 13 de março de 2020, às 13h32

O dólar recua ante o real nesta sexta-feira, desde a abertura, acompanhando a recuperação parcial dos mercados internacionais, após o pânico da véspera ter levado a cotação a R$ 5,00 nos primeiros negócios.

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O alívio parcial precifica o anúncio de novas medidas de estímulo fiscal e monetário pela China e Japão e com validade a partir de segunda-feira, além de corte de juros pelo Banco Central da Noruega, a fim de tentar amenizar os impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus. Mais cedo, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que “só corte de impostos na folha de pagamentos fará grande diferença na economia”, sem dar detalhes.

No Brasil, ajudam também a amenizar o humor, um pacote de R$ 28 bilhões anunciado na noite de quinta-feira pelo Ministério da Economia destinado a atender prioritariamente idosos e o setor de saúde, além de leilões conjugados do BC, de até US$ 2 bilhões em linha com recompra, e do Tesouro nesta manhã

Nos mercados de moedas, o índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, opera em alta, reagindo à demanda crescente das empresas por proteção em meio às incertezas em torno do coronavírus e a despeito dos estímulos já anunciados por diferentes governos e bancos centrais. Em relação a moedas emergentes, o dólar recua com uma realização parcial de ganhos recentes. Antes o real, o dólar acumula alta de quase 5% no mês e de 17% neste ano.

Às 9h48 desta sexta, o dólar à vista recuava 1,31%, a R$ 4,7278. O dólar para abril caía 1,50%, a R$ 4,7310.

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