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Economia

Alvo da PF por pirâmide financeira, Unick diz colaborar com investigação

Por Agência Estado

17 de outubro de 2019, às 17h57 • Última atualização em 17 de outubro de 2019, às 18h49

Alvo da Operação Lamanai da Polícia Federal, deflagrada nesta quinta-feira em São Leopoldo (RS), a Unick Academy (antes Unick Forex) afirmou por meio de nota ter o compromisso de colaborar com as autoridades, prestando as informações necessárias à apuração dos fatos.

“A empresa reafirma seu compromisso com seus clientes e acredita na Justiça e nos esclarecimentos dos fatos”, diz o comunicado enviado em nome do escritório Nelson Wilians e Advogados Associados, que representa a Unick.

Dez pessoas ligadas à cúpula da Unick Forex foram presas na Operação Lamanai. A empresa vinha sendo investigada por atuar no mercado financeiro paralelo, sem autorização das autoridades competentes, com a captação ilegal de recursos de cerca de um milhão de clientes, a maioria do sul do País.

A estimativa da Polícia Federal é que as captações da Unick chegaram a R$ 2,4 bilhões. O grupo tinha um escritório no paraíso fiscal de Belize, país da América Central, e planos de expansão para o exterior. As promessas de lucro garantido e prêmio mediante a indicação de outros investidores apontam para um esquema de pirâmide financeira.

Com o apoio da Receita Federal a operação identificou captações que chegaram a R$ 40 milhões por dia desde 2017 pela Unick, classificada pela PF como “organização criminosa”.

A empresa usava as redes sociais e aplicativos como o WhatsApp para enviar vídeos e ofertas. O caso também está no radar da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), onde corre um processo administrativo sancionador.

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