Reforma
Alcolumbre e Maia assinam promulgação da reforma da Previdência
Sem a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, as novas regras da aposentadoria foram promulgadas pelo Congresso Nacional
Por Agência Estado
12 de novembro de 2019, às 11h39 • Última atualização em 12 de novembro de 2019, às 13h36
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Sem a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, e de ministros do governo, o Congresso Nacional promulgou, nesta terça-feira a reforma da Previdência. A promulgação foi assinada pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em sessão solene do Congresso no plenário do Senado.
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, e outros integrantes da pasta acompanharam a sessão.
Nos bastidores, Marinho manifestou satisfação pela promulgação, deixando claro que há outros desafios na sequência.
Na mesa da sessão, estavam apenas parlamentares, entre eles integrantes dos comandos da Câmara e do Senado e líderes do governo.
Bolsonaro chegou a dizer pela manhã que decidiria se iria à cerimônia. Pouco antes do evento, parlamentares foram informados que o presidente não estaria presente.
Alcolumbre minimizou a ausência de Bolsonaro. “É um sinal de que o governo federal, através do Poder Executivo, e o parlamento brasileiro estão trabalhando em harmonia, mas em independência, respeitando cada um o papel do outro”, afirmou o presidente do Senado.
Ele citou que, em diversas sessões anteriores de promulgação de emendas constitucionais, não houve a presença do chefe do Executivo.
PEC paralela
Davi Alcolumbre (DEM-AP) citou a possibilidade de concluir ainda nesta terça-feira a votação da PEC paralela em dois turnos na Casa. A proposta permite a inclusão de Estados e municípios na reforma da Previdência.
“Se der tudo certo”, afirmou Alcolumbre, o Senado deixará ainda nesta terça o texto pronto para ser votado pela Câmara, onde a proposta enfrenta resistências.
O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), usou a sessão de promulgação da reforma da Previdência para falar que os senadores votarão o segundo turno da PEC paralela nesta terça.
Na pauta do plenário do Senado, estão quatro emendas que tentam alterar o texto em primeiro turno. O relator da proposta, Tasso Jereissati (PSDB-CE), afirmou que nenhuma deve ser aprovada, mas um destaque preocupa, aquele pelo qual o PT sugere ampliar a aposentadoria por incapacidade.
A oposição precisa de 49 votos entre os 81 senadores para aprovar as alterações, cenário considerado improvável.
O relator levantou preocupação com a presença de senadores no plenário para concluir a votação nesta quarta. Ele disse acreditar na votação, “a não ser que não tenha quórum.”
A sessão de promulgação da reforma, no período da manhã, está esvaziada de senadores.