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Economia

AES Brasil tem lucro líquido ajustado de R$ 9,3 mi no 2º trimestre, queda de 65%

Por Agência Estado

04 de agosto de 2022, às 20h39 • Última atualização em 04 de agosto de 2022, às 22h13

A geradora de energia AES Brasil registrou um lucro líquido R$ 9,3 milhões no segundo trimestre de 2022, queda de 65% frente o resultado ajustado de igual etapa de 2021, de R$ 26,6 milhões, em número que exclui o ressarcimento de recursos relacionados à repactuação do risco hidrológico (GSF) de 2021 – sem ajustes, o lucro liquido do segundo trimestre de 2021 foi de R$ 80,,223 milhões.

Com isso, na primeira metade deste ano a companhia acumula lucro de R$ 80,2 milhões, 16,3% abaixo do verificado nos seis primeiros meses de 2021, pelo critério ajustado.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 239,4 milhões, uma baixa de 6,3% ante igual período de 2021. A margem Ebitda ficou em 38,6%, queda de 6,9 pontos porcentuais (p.p.). Em seis meses, o Ebitda alcançou R$ 540 milhões, queda de 10,7%. Excluindo o ressarcimento de recursos relacionados ao GSF do ano passado, a queda semestral foi de 5,1% e a margem ficou em 41,6%, com baixa de 9,3 p.p.

A receita líquida da AES Brasil subiu 10,6% entre abril e junho, frente aos mesmos meses do exercício anterior, para R$ 620,9 milhões. A margem líquida se manteve praticamente estável, em R$ 354 milhões (+0,2%) No acumulado do ano, a alta da receita é de 16,1%, para R$ 1,297 bilhão, com margem de R$ 785,6 milhões, 1,9% menor.

A piora do lucro e do Ebitda, a despeito da melhora na receita, é explicada em grande medida pelo aumento dos custos. Os custos e despesas operacionais, que cresceram 17,5% e totalizaram R$ 114,6 milhões no trimestre, impulsionadas pela inflação.

Já os custos com compra de energia aumentaram 28,1%, para R$ 266,9 milhões, refletindo as compras feitas em 2021, quando a hidrologia desfavorável levou a companhia a buscar se antecipar e proteger de uma potencial manutenção do cenário ruim.

O resultado financeiro correspondeu a uma despesa líquida de R$ 106,9 milhões, montante 8,5% inferior aos R$ 116,8 milhões do segundo trimestre do ano passado. Em seis meses, o resultado é negativo em R$ 201,9 milhões, também 8,5% menor.

Contato: luciana.collet@estadao.com

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