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Televisão

De fora para dentro

Depois de viver a estabanada Kyra de “Salve-se Quem Puder”, Vitória Strada garante que se tornou uma pessoa mais leve em casa

Por TV Press

24 de abril de 2021, às 09h52 • Última atualização em 24 de abril de 2021, às 19h23

Para Vitória Strada, uma personagem pode mudar muito o cotidiano do ator. A intérprete da estabanada Kyra de “Salve-se Quem Puder” garante que revelou para as pessoas mais próximas um lado que, até então, muitas ainda não conheciam.

A estreia de Vitória Strada na televisão se deu na série “Werner e os Mortos”, do Canal Brasil, em 2017 – Foto: Divulgação

Na trama, Kyra era uma decoradora promissora e com uma vida confortável. Mas, depois de presenciar um assassinato no México, enfrentar a passagem de um furacão por Cancún e ser dada como morta pela polícia de propósito, ela entrou em um programa de proteção a testemunhas. Agora, sob o nome de Cleyde, precisa se readaptar a uma realidade completamente diferente. Situação que favorece uma atuação ainda mais engraçada. “Eu não sabia fazer comédia. O único jeito de encontrar a minha verdade nessa personagem era me jogar completamente. Ou eu me jogava ou não ia dar certo”, analisa.

Assim que ficou sabendo que a novela seria paralisada, em função da gravidade que a pandemia do novo coronavírus ganhava, em março do ano passado, Vitória confessa que foi um baita susto. Aliás, mais que isso. “Foi uma confirmação de que a situação era muito séria, justamente por saber que a Globo nunca parou uma novela por nenhum contratempo. Foi um choque muito grande”, assume. Curiosamente, em algumas cenas de “Salve-se Quem Puder”, o noivo de Kyra, Rafael, papel de Bruno Ferrari, usava máscaras. E até pedia que os funcionários de sua empresa usassem. Isso por conta de sua hipocondria. “Muita gente falou que o Daniel tinha pesado nessas cenas. Mas, agora, a gente está totalmente igual”, lamenta.

Nos primeiros meses de pandemia, pouco se sabia de fato sobre o coronavírus – como, por exemplo, a possibilidade de uma reinfecção. Essa falta de conhecimento, aliada aos números crescentes de casos e mortes daquele período, deixaram muita gente com dúvidas sobre quando os trabalhos seriam retomados nos Estúdios Globo.

“A gente não sabia quando iria voltar, se iria voltar. Tivemos algumas reuniões e eu ficava muito ansiosa. Eu sentia a Kyra muito viva, dentro de mim, e com vontade de voltar o quanto antes”, conta. Quando as gravações foram retomadas, um misto de sentimentos surgiu. “Naquele momento tão triste que a gente estava vivendo, e ainda está, voltar a gravar foi voltar a ter vida também, ter um propósito. Voltar a fazer o que a gente ama e entregar um trabalho tão alegre para um público que está necessitando disso era uma outra motivação”, confessa.

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