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Educação

Ministro da Educação, Weintraub sugere adiamento do Enem por até 60 dias

Ministro da Educação diz que decisão ocorre em meio a acontecimentos no Congresso

Por Agência Brasil

20 de maio de 2020, às 12h47 • Última atualização em 20 de maio de 2020, às 14h11

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, admitiu nesta quarta-feira (20), pelas redes sociais, o adiamento do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) por um prazo entre 30 e 60 dias. Em sua conta no Twitter, ele informa que a decisão ocorre “diante dos recentes acontecimentos no Congresso” e após conversas com líderes do centrão

Weintraub já havia anunciado que o governo abriria uma consulta direta, pela internet, para que os candidatos inscritos no Enem decidissem a data em que o exame seria realizado. No post publicado hoje, o ministro reitera que a participação pode ser feita pela “Página do Participante”, com senhas individuais, no site do @inep_oficial.

“Peço que escutem os mais de 4 milhões de estudantes já inscritos para a escolha da nova data de aplicação do exame”, tuitou o ministro. A consulta na Página do Participante está prevista para o fim de junho.

Todos os inscritos poderão escolher entre a manutenção da data das provas, o adiamento e a suspensão indefinida do exame deste ano por causa da pandemia de Covid-19.

As provas do Enem estão marcadas para 1º de novembro (linguagens, códigos e suas tecnologias; redação; ciências humanas e suas tecnologias) e 8 de novembro (ciências da natureza e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias). Estudantes podem se inscrever no exame, por meio da Página do Participante, até sexta-feira (22).

Senado

Nesta terça-feira (19), o Senado aprovou um projeto de lei que adia o Enem, devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), com 75 votos favoráveis e apenas um contrário. O projeto não estabelece novo prazo para a realização das provas, ficando dependente da evolução da situação epidemiológica. O texto segue para a Câmara.

Justiça

A Justiça também se manifestou sobre o tema. No dia 18, a DPU (Defensoria Pública da União) entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 3ª Região pedindo que a decisão de manter o exame durante a pandemia do novo coronavírus seja revista.

Em abril, o órgão conseguiu uma liminar favorável ao adiamento das datas da prova, mas a medida foi derrubada pelo desembargador Antônio Cedenho, atendendo a pedido da AGU (Advocacia-Geral da União).

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