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EDUCAÇÃO

Weintraub diz que governo abrirá consulta aos estudantes sobre adiamento do Enem

Ministro não deu mais detalhes sobre a medida, apenas reforçou que as inscrições para o exame deste ano terminam na sexta-feira

Por Agência Estado

19 de maio de 2020, às 17h30 • Última atualização em 19 de maio de 2020, às 18h44

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, postou nesta terça-feira (19) no Twitter que o governo abrirá consulta aos estudantes que se inscreveram no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para saber se preferem manter a data da prova ou adiar por 30 dias.

“O MEC fará uma consulta, na última semana de junho, a todos os inscritos, através da “Página do Participante”, do @inep_oficial.Vamos manter a data? Adiar por 30 dias? Suspender até o fim da pandemia? O Gov @jairbolsonaro quer saber a opinião dos brasileiros! Democracia é isso!”, escreveu.

O site oficial do Enem ainda não foi atualizado com essas informações. Weintraub não deu mais detalhes sobre a medida, apenas reforçou que as inscrições para o exame deste ano terminam na sexta-feira (22). “Neste momento, 4.000.000 de brasileiros já se inscreveram no #ENEM2020. As inscrições vão até sexta-feira. Há um debate sobre seu adiamento. Nosso posicionamento é saber a opinião dos principais interessados, perguntando diretamente aos estudantes inscritos”.

A postagem aconteceu horas depois de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmar que não irá esperar o governo tomar uma decisão sobre o adiamento do Enem e que deverá pautar o tema na Casa, logo na sequência, do projeto ser votado hoje pelo Senado. Para Maia, essa é uma demanda que vem de todo o Brasil.

“Se o Senado votar, eu vou votar. Se o governo não decidir na tramitação do projeto entre o Senado e a Câmara, eu vou votar. Vou pensar os projetos dos deputados e votar tudo junto e vamos promulgar a decisão do Congresso Nacional, espero que o governo possa decidir antes”, afirmou o presidente da Câmara.

Ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante audiência no Senado – Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil_11.2.2020

Se Câmara e Senado aprovarem um projeto de decreto legislativo (PDL) não há necessidade da proposta ir à sanção presidencial e pode ser promulgada pela Congresso Nacional. Na Câmara, um grupo de parlamentares criou um PDL para adiar a data da prova assinado pelos deputados Professor Israel Batista (PV-DF), Tabata Amaral (PDT-SP), Eduardo Bismarck (PDT-CE), Célio Studart (PV-CE), Danilo Cabral (PSB-PE), Raul Henry (MDB-PE) e Tereza Nelma (PSDB-AL).

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