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Brasil

Vacinas estarão prontas para testes clínicos em 3 meses, diz infectologista

Segundo o médico, será necessário saber se a vacina será eficaz na proteção contra a doença e se é segura para uso em humanos

Por Agência Estado

27 de fevereiro de 2020, às 17h35 • Última atualização em 28 de fevereiro de 2020, às 08h05

Foto: Divulgação
Segundo ministro, a busca pela imunização está entre as três medidas que deverão concentrar os esforços do Ministério

O coordenador do Centro de Gerenciamento do Coronavírus em São Paulo, o médico infectologista David Uip, afirmou há pouco que o governo do Estado de São Paulo, trabalha para que haja uma vacina contra o novo coronavírus, causador da covid-19, “pronta para testes clínicos em até 3 meses”. Segundo o médico, será necessário saber se a vacina será eficaz na proteção contra a doença e se é segura para uso em humanos.

De acordo com a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica em São Paulo, Helena Sato, o Estado de São Paulo apresenta hoje um caso confirmado da doença e 85 suspeitos, ou seja, aqueles que apresentam sintomas e, ou estiveram em um país em alerta, ou tiveram contato com algum caso confirmado.

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Segundo o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, a busca pela imunização está entre as três medidas que deverão concentrar os esforços do Ministério. São elas: testes rápidos, a busca por um medicamento retroviral, e, finalmente, a imunização. O ministro também reforçou a antecipação da campanha de vacinação da gripe nacionalmente, em um primeiro momento para gestantes, crianças até 6 anos, e puérperas e em seguida para pessoas idosas acima de 60 anos.

Mandetta ainda lembrou que é necessário não perder “o foco de muitas situações que estão na nossa mão” e relembrou o caso de um bebê morto em razão de infecção do sarampo por falta de vacinação. “Eu fico imaginando se esse pessoal antivacina, quando sair uma vacina para o coronavírus, se eles vão ficar em casa”.

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