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Doença

SP tem 3.591 casos de sarampo e vírus circula em 134 municípios

De acordo com a pasta, a capital concentra 60% dos registros, com 2.179 casos; dois bebês e um homem já morreram pela doença

Por Agência Estado

11 de setembro de 2019, às 15h29 • Última atualização em 11 de setembro de 2019, às 21h59

O número de casos de sarampo registrados neste ano chegou a 3.591, segundo novo balanço da Secretaria de Estado da Saúde. De acordo com a pasta, a capital concentra 60% dos registros – foram contabilizados 2.179 casos. O vírus está em circulação em 134 municípios e a doença já fez três vítimas fatais: dois bebês – uma menina de 4 meses em Osasco e um menino de 9 meses na capital, e um homem de 42 anos, também da capital.

A secretaria informou que continua realizando a imunização de bebês maiores de 6 meses e menores de um ano. A pasta também está dando orientações para famílias de crianças que ainda não podem ser imunizadas.

Foto: Marcelo Camargo / ABr
Vacinação contra o sarampo já foi intensificada no Estado de São Paulo

“A recomendação para as mães de crianças com idade inferior a 6 meses é evitar exposição a aglomerações, manter higienização adequada, ventilação adequada de ambientes, e sobretudo que procurem imediatamente um serviço de saúde diante de qualquer sintoma da doença, como manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite, manchas brancas na mucosa bucal. Somente um profissional de saúde poderá avaliar e dar as recomendações necessárias.”.

Na semana passada, o Ministério da Saúde anunciou que vai oferecer para os Estados e o Distrito Federal cápsulas de vitamina A na concentração de 50 mil UI (Unidades internacionais) para casos suspeitos da doença em bebê com menos de 6 meses, faixa etária que não pode ser vacinada e que corre mais risco de ter complicações ou de morrer por causa da doença.

Entenda o sarampo

O sarampo é uma doença grave e que pode levar à morte, mas pode ser evitada pela vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Ela integra o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e é aplicada aos 12 meses, com reforço aos 15 meses com a tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela).

Até os 29 anos, a recomendação é tomar duas doses do imunizante. Entre 30 e 59 anos, a pessoa deve ser vacinada uma vez. Para quem não sabe se já tomou o número adequado de doses da vacina, a orientação é se vacinar.

Desde agosto, o Ministério da Saúde recomenda que crianças a partir de 6 meses sejam vacinadas contra a doença. Chamada de “dose zero”, a imunização não substitui as doses que devem ser tomadas aos 12 e 15 meses.

Quem já teve sarampo não precisa se vacinar, pois já possui os anticorpos para que a doença seja evitada.

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