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Cotidiano

SP não vê razão para novas restrições a comércio e serviços, reitera Doria

Doria reforçou que o governo recomenda apenas que comércios aumentem a fiscalização dos protocolos de segurança

Por Agência Estado

14 de janeiro de 2022, às 14h00 • Última atualização em 14 de janeiro de 2022, às 16h57

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a afirmar que o governo não vê a necessidade de estabelecer novas medidas restritivas ao setores de comércio e de serviços no Estado. Mesmo com o aumento no número de casos de covid-19, alavancados pela variante Ômicron, Doria disse que “até o presente momento estamos numa situação sob controle”.

Durante entrevista no Hospital das Clínicas, Doria pontuou que todas as decisões relativas ao combate à pandemia no Estado são amparadas no comitê científico.

Ele reforçou que o governo recomenda apenas que comércios aumentem a fiscalização dos protocolos de segurança, além de reforçar a obrigatoriedade do uso de máscaras.

Contudo, o tucano ressaltou que qualquer nova decisão sobre o tema será informada na próxima quarta-feira, “ou extraordinariamente se houver necessidade”.

Na quarta-feira, 12, o governo de São Paulo recomendou que municípios do Estado reduzam em 30% a capacidade de público para grandes eventos, como shows, festas e atividades esportivas.

A sugestão ocorre após a alta de 58% no número de pessoas internadas em UTI por síndromes respiratórias nas duas últimas semanas.

Governo que retarda vacina a criança por princípio ideológico é ‘desumano’, afirma Doria

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a criticar o governo federal, desta vez, pelo “retardamento” no início da vacinação de crianças. O pré-candidato à Presidência da República afirmou que “um governo que retarda a vacina para crianças, por princípios ideológicos, é um governo desumano”.

Doria avaliou que, se a imunização das crianças tivesse começado em dezembro, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu o aval para a iniciativa, todas as crianças do País já estariam vacinadas com ao menos uma dose.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, já havia se colocado contra a imunização dessa faixa etária. Seguindo a linha do presidente, o Ministério da Saúde criou dificuldades para dar o início ao processo.

“Lamentável atitude, e eu lamento como governador, como pai, como cidadão e como brasileiro, as postergações feitas pelo governo federal, através do Ministério da Saúde, estabelecendo retardamento desnecessário ao início desta vacinação”, acrescentou Doria, durante entrevista coletiva no Hospital das Clínicas de São Paulo.

Elogio a Barra Torres
Doria também fez acenos à Anvisa ao elogiar a resposta do chefe da Agência, Antônio Barra Torres, ao presidente Bolsonaro. “Quero fazer um novo registro de cumprimentos à Anvisa”, afirmou.

Citando Barra Torres, o tucano parabenizou o almirante pela “conduta, seriedade e postura” que ele vem adotando “especialmente nos últimos meses”.

No último dia 8, Barra Torres divulgou uma nota para cobrar de Bolsonaro uma retratação pelas insinuações do presidente de que a agência teria “interesses” na aprovação da imunização de crianças.

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