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Covid-19

Site traz orientações para caminhoneiros em SP

Ferramenta irá informar a localização exata e a situação dos postos de abastecimento e dos locais de distribuição de kits para a categoria

Por Da redação / Agência Estado

01 de abril de 2020, às 15h25 • Última atualização em 01 de abril de 2020, às 16h44

O Governo de São Paulo lançou nesta terça-feira (31) um site com informações essenciais para orientar os caminhoneiros durante o período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O portal www.abastecimentoseguro.sp.gov.br funcionará como um grande mapa com marcadores que informarão a localização exata e a situação dos postos de abastecimento e dos locais de distribuição de kits para a categoria.

Foto: Reprodução
Site traz a localização exata e a situação dos postos de abastecimento

Com a ajuda do site, os caminhoneiros podem saber, por exemplo, se o estabelecimento está aberto, fechado ou com atividade restrita. O mapa informará também, em tempo real, os locais onde têm restrição de circulação dos veículos ou bloqueios municipais.

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“O Governo Paulista tem adotado uma série de medidas para dar apoio e auxiliar o dia a dia desses profissionais, garantindo a eles inclusive toda a segurança necessária para que possam desenvolver bem a sua rotina”, explica o secretário estadual de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto.

No site, também será possível encontrar um espaço de descanso, local para tomar banho, enfim, tudo que eles precisam para trabalhar com segurança.

Canais

O Governo do Estado já havia lançado o Canal de Denúncias voltado aos caminhoneiros, que funciona pelo 0800 055 5510 ou e-mail abastecimentoseguro@sp.gov.br. Por esses canais, a categoria pode avisar sobre o fechamento de serviços essenciais e bloqueios em rodovias, por exemplo.

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Paralisação é descartada

A possibilidade de paralisação mobilizada pelos caminhoneiros autônomos está descartada neste momento, diz o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim. “Não temos como apoiar nenhum movimento de paralisação neste momento. Não vamos ser irresponsáveis de usar uma pandemia como moeda de troca para nos beneficiarmos das nossas demandas”, afirmou ao Broadcast Agro (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) sobre rumores de uma eventual nova greve.

Saiba tudo sobre o coronavírus, o que ele provoca e como se prevenir

Landim, conhecido como Chorão, foi um dos principais representantes da categoria na greve de maio de 2018.

Chorão pondera, contudo, que pode ocorrer uma paralisação de caminhoneiros em virtude da queda na procura por frete. “Se a indústria e o comércio não voltarem a funcionar, pode haver uma paralisação momentânea porque o transportador não irá sair, por exemplo, de Brasília a São Paulo, somente com carga de ida. Isso pode resultar em um desabastecimento até mesmo de alimentos e bebidas”, explicou.

A Abrava calcula que a demanda por frete rodoviário diminuiu cerca de 40% desde que os Estados impuseram medidas restritivas para conter o avanço do coronavírus. A maior parte das cargas transportadas no momento, segundo a associação, é de grãos.

“Exceto as dificuldades de falta de condições adequadas nas estradas, sem pontos de descanso e para alimentação, o escoamento da colheita está acontecendo sem maiores problemas logísticos”, afirmou Chorão.

Ele destacou que a entidade está em contato com o Ministério da Infraestrutura para resolver os gargalos decorrentes das medidas de quarentena voluntária.

Defesa do isolamento

A entidade também defende a flexibilização do isolamento social. “São necessárias algumas medidas para o mercado voltar a reagir, com reabertura gradual do comércio e da indústria, mas seguindo as orientações do Ministério da Saúde”, argumenta Chorão.

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