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Cotidiano

Sistema do governo deixa servidores sem salário; normalização é prevista para 5/1

Por Agência Estado

04 de janeiro de 2021, às 21h37 • Última atualização em 04 de janeiro de 2021, às 22h38

Uma mudança no sistema de pagamentos do governo federal deixou servidores sem dinheiro na conta no início de 2021. Os salários geralmente são pagos no primeiro dia útil do mês, mas o problema gerou um atraso nos depósitos. Funcionários do Ministério da Saúde, da Polícia Federal e do Ministério da Agricultura estão entre os afetados. A previsão é que a situação seja totalmente normalizada até amanhã (5).

O governo tem até o 5º dia útil para efetuar o pagamento, mas usualmente o crédito na conta é feito no primeiro dia útil. Por isso, a demora no pagamento do salário de dezembro pegou os servidores de surpresa.

O Tesouro Nacional confirmou o problema e disse que “inovações no sistema de pagamentos do governo federal nesta segunda-feira” geraram “incompatibilidades em algumas unidades setoriais”.

Segundo o Tesouro, os problemas já foram detectados e uma nova versão do sistema, já com as soluções, estará disponível nesta terça (5).

Usualmente, o salário cai na conta ainda na manhã do primeiro dia útil do mês, mas já aconteceu episódios de o crédito ocorrer no início da tarde. Até o início da noite, porém, alguns servidores não haviam recebido a remuneração.

O presidente da Associação de Delegados da Polícia Federal (ADPF), Edvandir Felix de Paiva, confirmou a ocorrência do problema entre membros da PF e disse no fim da tarde que os pagamentos ainda não haviam sido normalizados.

O Ministério da Justiça informou que não identificou problemas nos pagamentos dos servidores da pasta, embora a PF seja ligada ao órgão.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou que o salário de seus servidores será efetuado até amanhã. “O problema – já solucionado – ocorreu no processamento de ordens bancárias envolvendo o Serpro e a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o que gerou inconsistências no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi)”, disse a pasta.

O Ministério da Saúde e a PF não responderam até a publicação deste texto.

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