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Covid-19

Sem isolamento, SP teria 950 mil casos ante os 84 mil registrados

"As medidas de isolamento são a única ferramenta que dispomos para enfrentar essa pandemia", disse Dimas Covas

Por Agência Estado

27 de maio de 2020, às 13h12 • Última atualização em 27 de maio de 2020, às 15h43

O diretor do Instituto Butantã e membro do Comitê de Contingência do Coronavírus, Dimas Covas, afirmou nesta quarta-feira, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, que sem as medidas de isolamento, o Estado teria 950 mil casos confirmados do novo coronavírus.

“As medidas de isolamento são a única ferramenta que dispomos para enfrentar essa pandemia. Nós não temos medicamentos nem procedimentos que sejam capazes de desativar o vírus”, afirmou Covas durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, a curva de contágio “é dez vezes menor” e “a aceleração da pandemia também está em ritmo menor”.

Capital

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), reafirmou nesta quarta-feira a importância das medidas de isolamento na capital do Estado, que, segundo ele, salvaram 30 mil vidas que, sem quarentena, seriam perdidas na pandemia do novo coronavírus.

Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, ao lado do governador João Doria (PSDB), ele atualizou os números da cidade.

Os números atualizados apontam para 174.022 casos suspeitos de covid-19, 51.852 casos confirmados, 53.541 pacientes curados, 3.717 óbitos suspeitos de coronavírus e 3.421 óbitos confirmados pela doença.

A taxa de ocupação da capacidade total de leitos de UTI nos hospitais municipais é de 85%.

Segundo Covas, esses e outros dados posicionam a capital paulista como um exemplo mundial no enfrentamento da pandemia.

O tucano prometeu testar, a partir da próxima segunda-feira, todos os profissionais da área de saúde para a detecção do novo coronavírus, quer tenham apresentado sintomas ou não.

Sobre a retomada gradual de atividades anunciada pouco antes por Doria, o prefeito afirmou que cada setor da economia deverá, de acordo com o cronograma do governo estadual, apresentar seus próprios protocolos de saúde para revisão da Vigilância Sanitária para, então, obter a liberação para voltar ao trabalho.

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