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Cotidiano

Regra de 35% de alunos continua até o fim de fevereiro nas municipais de SP

Por Agência Estado

06 de fevereiro de 2021, às 16h02 • Última atualização em 06 de fevereiro de 2021, às 16h42

Pelo menos até o final do mês de fevereiro, as escolas da rede municipal de São Paulo vão continuar funcionando com apenas 35% da capacidade de alunos. Segundo o Estadão apurou, o poder municipal vai reavaliar esse porcentual apenas no início de março. Até lá, vale a regra dos 35%.

De acordo com decreto do governador João Doria (PSDB-SP), as escolas podem receber até 70% de alunos quando as cidades estiverem na fase amarela do plano de flexibilização da quarentena. A partir de segunda-feira, dia 8, a capital paulista ingressa exatamente nesta fase. Os municípios que discordam do avanço na flexibilização precisam publicar decretos informando uma eventual restrição. No dia 27 de janeiro, decreto municipal fixa em 35% a capacidade máxima de alunos.

Em nota ao Estadão, o poder municipal informa que “a cidade permite, neste momento, capacidade máxima de 35% até que as autoridades de saúde permitam a ampliação”. A intenção da prefeitura de São Paulo é “segurar” o porcentual de 35%, mesmo diante da pressão de representantes das instituições particulares.

A volta às aulas ocorre em meio à segunda onda da pandemia de covid-19 no Brasil. O Estado de São Paulo registra nesta sexta-feira, dia 5, o total de 54.324 óbitos e 1.833.163 casos confirmados durante toda a pandemia. Por isso, o posicionamento da Secretaria de Saúde será fundamental na decisão da prefeitura. “As diretrizes para abertura das escolas da rede municipal estão sendo pautadas por estudos realizados pelas autoridades de saúde, como os inquéritos sorológicos”, diz outro trecho da nota da prefeitura.

Rede estadual

As aulas presenciais nas escolas da rede estadual paulista começam nesta segunda-feira, em sistema de rodízio. Cada unidade poderá definir como vai realizar o rodízio e a presença dos estudantes será opcional. Mas o sindicato dos professores aprovou na sexta-feira uma greve contra o retorno. Segundo a Apeoesp, a decisão teve apoio de 81,8% dos professores.

O retorno foi adiado em uma semana. Segundo o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, o adiamento foi definido para facilitar o planejamento das escolas. Rossieli também retirou a obrigatoriedade de os alunos frequentarem as aulas na escola. O retorno passou a ser facultativo nas fases laranja e vermelha.

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