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Covid-19

‘Plano São Paulo’: reabertura será regionalizada e setorial, diz Doria

Governador anunciou plano para reabertura do Estado pós-quarentena, mas detalhes só serão divulgados em 8 de maio

Por André Rossi

22 de abril de 2020, às 14h03 • Última atualização em 23 de abril de 2020, às 08h11

Foto: Governo do Estado de São Paulo
Doria abriu a coletiva reforçando que nada muda até o dia 10 de maio, quando acaba a atual quarentena

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou nesta quarta-feira (22) que a reabertura do Estado pós-quarentena vai priorizar os setores de maior vulnerabilidade e menor risco para a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Entretanto, os detalhes de como isso vai acontecer só serão divulgados no dia 8 de maio, com base na evolução da doença nas cidades.

“Os detalhes só serão anunciados no dia 8 de maio se todas as circunstâncias permitirem. Estamos agindo com cuidado, com zelo e amparados na ciência. Sem precipitações de nenhuma ordem”, disse Doria.

Doria abriu a coletiva reforçando que nada muda até o dia 10 de maio, quando acaba a atual quarentena, que já foi prorrogada. Ele deixou claro que o fechamento pode voltar a acontecer caso seja necessário e que a reabertura não será feita de forma homogênea para todas as regiões.

“Os critérios da nova quarentena, a partir do dia 11, serão diferenciados e de acordo com dados científicos apurados por cidades e regiões do Estado de São Paulo.  Essa quarentena vai até o dia 10 de maio e nada modifica-se ao longo deste período, mas nós não estamos dizendo que deixaremos de ter quarentena depois do dia 10 de maio. Nós teremos o Plano São Paulo que vai estabelecer áreas, setores, que poderão ser distendidos e outros, não. Flexível, amparado sempre na ciência, nas questões regionais, dados, analíticos e também na economia”, explicou Doria.

O governador criticou manifestações realizadas durante o último final de semana na capital, na qual haviam manifestantes sem máscaras. O uso do equipamento de segurança é obrigatório na maior cidade do Estado. O tucano ainda rebateu críticas sobre a decisão de não flexibilizar o funcionamento do comércio, e ressaltou que os estabelecimentos autorizados a funcionar representam 74% de toda a estrutura da economia do Estado de São Paulo.

De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, os setores de maior vulnerabilidade e menor risco de contaminação serão priorizados pós-quarentena. “O primeiro princípio é a preservação de vidas como principal objetivo, com uma volta gradual e responsável a normalidade”, comentou.

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