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Covid-19

Babás eletrônicas e câmeras são invadidas em 35 cidades

Aproveitando que famílias estão em casa por conta do vírus, criminosos usam a deepweb para acessar imagens internas das residências

Por Agência Estado

07 de abril de 2020, às 14h29 • Última atualização em 07 de abril de 2020, às 22h01

Foto: Technology photo created by welcomia - www.freepik.com
Segundo as investigações, os criminosos conseguem ter acesso, em tempo real, às filmagens

Uma investigação sigilosa da Polícia Federal identificou que, aproveitando o período de isolamento social decorrente da pandemia do coronavírus, criminosos estão invadindo dispositivos eletrônicos residenciais em diversas regiões do País. Os investigadores da Unidade de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da PF já identificaram a invasão de 141 equipamentos na residência de famílias que vivem em 35 municípios do País.

Aproveitando que famílias estão em casa por conta do vírus, criminosos usam a deepweb (uma espécie de internet paralela) para acessar imagens internas das residências.

Segundo as investigações, os criminosos conseguem ter acesso, em tempo real, às filmagens das “babás eletrônicas” e dispositivos chamados de “câmeras IP”, como aquelas de segurança residencial.

A partir do momento em que conseguem êxito nas invasões, eles passam a ter acesso à rotina diária da família e, dessa forma, conseguem praticar outros crimes, como extorsão.

A investigação ainda está em curso e a PF desconfia que um número muito maior de cidades e famílias podem ter sido alvos. Para chegar aos invasores, os investigadores têm atuado em colaboração internacional com outras agências de segurança.

Por meio de sua assessoria, a corporação informou que investigações sobre autores, modus operandi e a possibilidade de existirem outras invasões seguem em andamento. “Por essa razão, a PF não comentará detalhes sobre a investigação. O objetivo neste momento é o de fazer um alerta à população”, diz.

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