25 de abril de 2024 Atualizado 12:42

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Cotidiano

‘Pelo que sei, menos da metade da população vai tomar vacina’, diz Bolsonaro

"E essa pesquisa que eu faço, faço na praia, faço na rua, faço em tudo quanto é lugar", disse Bolsonaro

Por Agência Estado

07 de janeiro de 2021, às 11h10 • Última atualização em 07 de janeiro de 2021, às 13h25

“Pelo que eu sei, menos da metade vai tomar vacina”, afirmou o presidente - Foto: Marcos Corrêa - PR

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 7, que menos da metade da população brasileira pretende tomar a vacina contra a covid-19. O dado, porém, foi citado por Bolsonaro como resultado de um levantamento próprio feito por ele na praia e nas ruas. “Alguém sabe quantos por cento da população vai tomar vacina? Pelo que eu sei, menos da metade vai tomar vacina. E essa pesquisa que eu faço, faço na praia, faço na rua, faço em tudo quanto é lugar”, disse Bolsonaro a apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada.

De acordo com pesquisa do instituto Datafolha publicada na primeira quinzena de dezembro, o porcentual de brasileiros dispostos a se vacinar contra a covid-19 caiu de 89% na primeira quinzena de agosto para 73% em dezembro, e no mesmo período cresceu de 9% para 22% a parcela de pessoas que declaram que não querem tomar a vacina.

O presidente reforçou o compromisso do governo de começar a disponibilizar a vacina em janeiro. Após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), prometer vacinar toda a população de São Paulo em 2021, Bolsonaro declarou que alguns Estados só estão anunciando um plano de vacinação porque o governo federal distribuiu recursos durante a prefeitos e governadores durante a crise.

O Brasil anunciou a importação de 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca neste mês. Bolsonaro deu garantia que haverá seringas para todo mundo que desejar se vacinar.

O presidente suspendeu a compra de seringas e agulhas até que os preços “voltem ao normal”. A medida ameaça o calendário de vacinação contra a covid-19 e outras doenças no País. Bolsonaro rebateu a estimativa declarando que há material nos Estados para vacinação. O mandatário justificou a suspensão pela alta de preços.

Publicidade