Covid-19
País tem 849 mortes por Covid-19 em 24h, revela consórcio de veículos de imprensa
Conforme os dados reunidos, o País soma 710.887 registros de contaminação e 37.312 óbitos pela doença
Por Agência Estado
08 de junho de 2020, às 21h00 • Última atualização em 08 de junho de 2020, às 21h59
Link da matéria: https://liberal.com.br/brasil-e-mundo/brasil/pais-tem-849-mortes-por-covid-19-em-24h-revela-consorcio-de-veiculos-de-imprensa-1227799/
O Brasil registrou 849 novas mortes e contabilizou mais 19.631 infectados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo levantamento conjunto feito pelos veículos de comunicação Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL e divulgado nesta segunda-feira (8). Conforme os dados reunidos, o País soma 710.887 registros de contaminação e 37.312 óbitos pela doença.
São Paulo é o Estado com mais infecções e mortes registradas (9.188 óbitos e 144.593 casos), seguido do Rio (6.781 mortes e 69.499 infectados) e do Ceará (4.192 mortos e 66.218 contaminados).
O Brasil é o terceiro país com mais mortos pelo vírus, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido. A escalada do número de vítimas ocorre em meio a anúncios de flexibilização da quarentena por governadores e prefeitos.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os jornalistas dos seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar números totais de mortos e contaminados.
A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, o que ocorreu a partir da semana passada.
Com esse consórcio dos veículos de imprensa, o objetivo é informar os brasileiros sobre a evolução da Covid-19 no País, cumprindo o papel de dar transparência aos dados públicos.
Segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde no início da noite desta segunda, foram notificados no País em 24 horas novos 679 óbitos e 15.654 infectados.
Atraso
Em 3 de junho, o Brasil bateu recorde, com o registro de 1.349 óbitos em 24 horas. Naquele dia, o governo atrasou a divulgação do balanço, que foi enviado por volta das 22h – os números vinham sendo liberados entre 19h e 20h.
Na sexta, 5, terceiro dia seguido de atraso, Bolsonaro se recusou a responder de quem havia partido a ordem para postergar a publicação. Ele disse: “Acabou matéria no Jornal Nacional”, referindo-se ao jornal da TV Globo, o de maior audiência no País.
Na mesma sexta, o portal do ministério com o balanço saiu do ar. O site retornou no sábado, 6, mas passou a apresentar só informações sobre os casos “novos” – registrados no próprio dia.
Não havia mais os números totais de mortos e infectados. Nesta segunda-feira, os dados foram divulgados em uma coletiva de imprensa, por volta das 18h.
No começo da pandemia, balanço era divulgado no fim da tarde
Quando o ministério estava sob o comando de Luiz Henrique Mandetta, a pasta divulgava dados diários em coletivas de imprensa por volta das 17h. Em algumas ocasiões, os números eram a atualizados antes em uma plataforma criada pelo governo.
Com a demissão de Mandetta e a nomeação de Nelson Teich, a pasta mudou o horário de divulgação para 19h, com a justificativa de que haveria mais tempo para coletar informações e divulgar números mais consolidados. Após Teich pedir demissão, o ministério manteve a divulgação no mesmo horário, com atrasos eventuais.