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Cotidiano

Nuvem de gafanhotos na Argentina pode atravessar fronteira com Brasil

Segundo autoridades, nuvem teve origem no Paraguai e vem atravessando o país desde a semana passada

Por Agência Estado

23 de junho de 2020, às 18h55 • Última atualização em 23 de junho de 2020, às 21h34

Autoridades sanitárias argentinas intensificaram o combate aos insetos e conseguiram reduzir em até 85%” o volume - Foto: Governo de Córdoba

Autoridades do governo da Argentina informaram na noite desta segunda-feira, 22, que uma nuvem de gafanhotos levantou voo na província de Corrientes e pode atravessar a fronteira com o Rio Grande do Sul. De acordo com a Senasa (Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentícia da Argentina), os insetos seguiram na direção sul e devem chegar à província de Entre Ríos.

Segundo as autoridades argentinas, a nuvem teve origem no Paraguai e vem atravessando o país desde a semana passada, apesar de já terem identificado um grupo de gafanhotos no final de maio. Nesse meio tempo, lavouras de milho foram totalmente destruídas pela praga.

Tanto a Senasa quanto as autoridades de cada província afetada estão realizando o monitoramento da nuvem e dos danos causados às lavouras. O órgão assegura, porém, que, apesar de serem uma grande ameaça às plantações, os gafanhotos não causam nenhum tipo de dano direto, como lesões ou doenças, ao ser humano.

Em comunicado, o governo da província de Córdoba informou que, em um quilômetro quadrado de nuvem, pode haver cerca de 40 milhões de insetos, com capacidade de consumir em um dia o equivalente ao que duas mil vacas poderiam comer no mesmo período.

Nas redes sociais, a Senasa pede aos usuários que avisem o órgão caso encontrem os gafanhotos para ajudar no monitoramento da movimentação do grupo.

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