Cotidiano
Mortes por Covid-19 em SP caem pela primeira vez em 2022, diz Doria
Governador de São Paulo voltou a atribuir a queda nos números ao avanço da vacinação contra Covid no Estado
Por Agência Estado
23 de fevereiro de 2022, às 13h48 • Última atualização em 23 de fevereiro de 2022, às 14h59
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Após queda no número de interações por Covid-19 por três semanas consecutivas, o governo do Estado de São Paulo anunciou a primeira redução no número de óbitos no ano de 2022, marcado pelo avanço de casos da doença por causa da variante Ômicron. “Redução de 11% nos óbitos na última semana, consolidando a tendência de redução de internação e de óbitos” afirmou o governador paulista, João Doria (PSDB).
Ele voltou a atribuir a queda nos números ao avanço da vacinação contra Covid no Estado. Com relação ao cenário atual, o governo informou que o Estado ultrapassa 65% de crianças vacinadas na faixa de 5 a 11 anos, enquanto mais de 20 milhões de cidadãos já tomaram a dose de reforço do imunizante.
“Se São Paulo fosse um País, uma nação, seria a terceira nação do mundo em número de pessoas vacinadas, o que reflete o compromisso do governo de SP com a ciência, com a saúde, com a vida”, disse Doria.
O secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, destacou que a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está em 56,1% em São Paulo, e 54% na Grande São Paulo.
“Há três semanas chegamos no Estado de São Paulo a 74% na nossa taxa de ocupação nas UTIS, e 75% na grande São Paulo, mostrando realmente o impacto dessa vacinação no sentido de evitar, de se impedir que houvesse formas graves e fatais”, disse ele.
Máscaras
Com relação ao uso obrigatório de máscaras, que está previsto até o dia 31 de março no Estado, o coordenador executivo do Comitê Científico, João Gabbardo, afirmou que a questão segue avaliada, e é possível que em algum momento possa ser feito o anúncio da desobrigação do uso do equipamento de proteção.
“Não sabemos ainda quando será feito. Como vocês mesmo estão percebendo, essa é a primeira semana que temos redução no número de mortes, então continuaremos fazendo análise dessa situação”, informou Gabbardo.