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Brasil

Morre vigilante da CPTM agredido a pauladas por ambulantes em Campo Limpo

Por Agência Estado

10 de agosto de 2019, às 19h28 • Última atualização em 10 de agosto de 2019, às 19h35

O vigilante Salatiel Gomes da Silva, de 51 anos, morreu neste sábado, 10, após ter sido agredido por vendedores ambulantes na Estação Botujuru, da Linha 7-rubi, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na cidade de Campo Limpo Paulista, no interior. A Polícia Civil investiga o caso.

Em nota, a CPTM lamenta a morte do funcionário terceirizado. “A Companhia se solidariza com a dor da família neste momento tão difícil e colabora com as investigações para que os criminosos sejam localizados e responsabilizados o mais rápido possível por esse crime bárbaro.”

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), Silva e outro vigilantes estavam de serviço na última segunda-feira, 5, e teriam impedido a entrada de dois ambulantes que não queriam pagar passagem. Os homens chegaram a deixar a estação, mas voltaram com mais dois colegas.

O bando agrediu Silva e o colega de 42 anos a pauladas e pedradas, de acordo com relato de testemunhas. Os criminosos fugiram em seguida. Eles foram identificados por câmeras de segurança da estação, mas até o momento nenhum dos quatro suspeitos foi preso.

Com lesões graves, Silva foi inicialmente levado para o Hospital das Clínicas de Campo Limpo Paulista. Depois, precisou ser transferido para o Hospital São Vicente de Paula, na cidade vizinha de Jundiaí. O colega dele também foi socorrido com ferimentos e recebeu alta.

Por volta da meia-noite deste sábado, a morte de Silva foi comunicada por uma filha ao 1.º Distrito Policial de Jundiaí. O caso é investigado como homicídio e lesão corporal pelo 7.º DP de Campo Limpo Paulista.

No comunicado, a CPTM também afirma que “repudia a atitude dos vendedores ilegais e a violência” e que “não se intimidará com ameaças e ações de violência”. “A Companhia reforça que o decreto que criou o sistema ferroviário proíbe o comércio ambulante nos trens e estações. A pessoa flagrada vendendo produtos irregulares terá a mercadoria apreendida e perde o direito de viagem”, diz.

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