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Cotidiano

Missão Covid faz 93 mil atendimentos

Por Agência Estado

22 de março de 2021, às 08h10 • Última atualização em 22 de março de 2021, às 11h10

Com 93 mil teleatendimentos gratuitos em quase 2,3 mil cidades do País, além de brasileiros que moram no exterior, o projeto Missão Covid completou um ano. Após realizar o cadastro na plataforma, o paciente que apresenta sintomas recebe atendimento por videochamada.

Entre os atendidos nesse período estão, em sua maioria, pessoas de 30 a 60 anos, das classes C e D, sem convênio médico. Idosos geralmente são inscritos por familiares jovens que acompanham o teleatendimento. O perfil também se concentra em Rio e São Paulo, com 21.041 e 18.487 cadastros, respectivamente, entre março de 2020 e fevereiro de 2021. Diante de novas variantes e do aumento de casos, a plataforma, que teve em um ano mais de 4,5 milhões de acessos, apresentou um crescimento na procura pelo serviço após o carnaval. “Chegamos a receber 1 mil cadastros diariamente”, afirma o médico cardiologista Leandro Rubio, fundador da Missão Covid.

Em 13 de fevereiro, foram feitos 57 cadastros, ante 1.038 em 11 de março, menos de um mês depois – o que representa uma alta de quase 20 vezes. Além disso, com casos mais graves atingindo a população mais jovem, a Missão Covid acompanhou mais cadastros entre 31 e 50 anos. Por exemplo: de 4.711 (entre 1º e 15 de junho) para 10.285 (entre 1º e 15 de março de 2021). No mesmo período, foi observada elevação de 1.374 para 3.736 nos cadastros entre 51 e 70 anos. Todas as outras faixas etárias, até as acima de 90 anos, demonstram crescimento, mas em ritmo menor. Em um ano foram feitos mais de 260 mil cadastros na plataforma (em https://missaocovid.com.br/).

Em média, 1,5 mil médicos de diferentes especialidades e localidades do País já contribuíram com o projeto. “Hoje temos aproximadamente 100, em sua maioria aposentados. Mas muitos jovens também, como eu, que tenho 35 anos”, afirma Rubio. “Nos últimos 15 dias, atendemos 10% do total de cadastrados. Em alguns momentos, 20% da demanda que chega diariamente. Isso varia e depende dos médicos disponíveis.”

Com o aumento da procura, nem todos os pacientes que se cadastram conseguem entrar na fila de atendimento. Por isso, Rubio convida médicos de todo o País a fazerem parte do projeto. “É um projeto movido por valores e propósitos, sem fins lucrativos”, afirma.

Após a solicitação, normalmente o cadastro é atendido por um médico por chamada de vídeo pelo WhatsApp, em poucas horas. O profissional pode ainda orientar o paciente para que procure atendimento presencial. “Em alguns casos, apenas receitamos remédios que ajudam a aliviar os sintomas da covid-19”, diz o fundador.

Neste mês, o aposentado Antônio Pereira Borges, de 61 anos, fez a inscrição para a filha Michelle Cristhini Bruschi Pereira Borges, de 30, estudante de Pedagogia. “Observei que minha filha estava com um pouco de dificuldade para respirar. Eu me inscrevi no domingo e, no mesmo dia, felizmente, recebi o retorno de um médico. O atendimento foi excelente.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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