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Brasil

Ministro diz que apresentará em breve estratégia para preservação da Amazônia

Por Agência Estado

11 de agosto de 2019, às 15h16 • Última atualização em 11 de agosto de 2019, às 17h57

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse ao Broadcast/Estadão que a pasta irá apresentar “em breve” uma estratégia para tratar da preservação da Amazônia. Ele afirmou que a medida irá contemplar “formalizações, regularizações, regulação e ações de fiscalização, além de um modelo de pagamento por serviços ambientais”. Segundo Salles, se a Alemanha desejar, poderá “ajudar”.

A Alemanha decidiu suspender o apoio financeiro dado a projetos de conservação florestal e biodiversidade na Amazônia, disse a ministra do meio ambiente alemã, Svenja Schulze, em entrevista concedida ao jornal Tagesspiegel. Mais cedo, ao ser perguntado sobre a suspensão, o presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (11) que a Alemanha “vai deixar de comprar à prestação a Amazônia”. “Pode fazer bom uso dessa grana, no Brasil não precisa disso”, afirmou.

Em julho, o ‘Estado’ mostrou que o governo da Alemanha havia decidido reter uma nova doação de 35 milhões de euros, o equivalente a mais de R$ 151 milhões para o fundo Amazônia. O país já repassou R$ 193 milhões para o programa. Salles sustenta que este valor retido é o mesmo anunciado pela ministra alemã. A entrevista para o jornal Tagesspiegel foi publicada neste sábado (10).

Segundo a Deutsche Welle, a suspensão de projetos atinge somente o financiamento do Ministério do Meio Ambiente em Berlim. Os investimentos no Fundo Amazônia, por outro lado, seriam viabilizados pelo ministério alemão da Cooperação Econômica.

Reportagem do ‘Estado’ neste domingo mostrou que, após a decisão do governo federal de paralisar as ações do Fundo Amazônia, sob a justificativa de que teria encontrado supostas irregularidades na condução do programa pelo BNDES, os maiores Estados da Região Norte passaram a buscar parcerias diretas com doadores internacionais para financiar ações de combate ao desmatamento. Há consenso de que a devastação avança e que faltam recursos para fiscalizar e proteger a floresta.

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