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Brasil

Ministério da Saúde: coronavírus pode gerar necessidade de reforço orçamentário

Por Agência Estado

28 de fevereiro de 2020, às 19h07 • Última atualização em 28 de fevereiro de 2020, às 22h04

A chegada do coronavírus no Brasil pode levar o Ministério da Saúde a demandar um reforço orçamentário no caixa, de acordo com o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo dos Reis. Para 2020, o orçamento do ministério é calculado em aproximadamente R$ 130 bilhões.

Nesta sexta-feira, 28, o governo deve publicar um edital para compra de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em hospitais de referência, 20 milhões de máscaras cirúrgicas, 4 milhões de máscaras N95 (mais reforçada) e 12 milhões de aventais para unidades de saúde. Além disso, serão assinados contratos para compra de outros 16 insumos, como álcool em gel, já licitados.

O ministério estima que gastará R$ 140 milhões para compra dos insumos após o País começar a monitorar a doença, cujos primeiros registros ocorreram em dezembro na China. O valor pode variar pela quantidade de insumos comprados e pela pressão do mercado frente à alta demanda.

“As despesas para aquisição desses equipamentos de proteção individual e dos leitos estão dentro do nosso orçamento. Dependendo do tamanho que a epidemia tiver, da quantidade de internações necessárias e das áreas de UTI, nós vamos precisar de algum reforço orçamentário”, afirmou o secretário-executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis.

A pasta está contabilizando os gastos com o coronavírus separadamente das demais despesas do ministério, detalhou Gabbardo. Caso seja necessário, o governo poderá encaminhar um projeto de lei ao Congresso Nacional para reforçar o orçamento da pasta ou, se considerar a situação como urgente, fazer o acréscimo por meio de medida provisória.

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