Cocaína
Militar que assumiria voo presidencial é preso com droga na Espanha
Por Agência Estado
26 de junho de 2019, às 08h42 • Última atualização em 26 de junho de 2019, às 11h54
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Um sargento da Aeronáutica da tripulação que assumiria o voo do avião reserva do presidente Jair Bolsonaro foi detido nesta terça-feira por transportar drogas em sua bagagem. A prisão ocorreu na escala na Espanha, durante o percurso para o Japão. O episódio, que criou desconforto no Palácio do Planalto, levou o governo a mudar a escala do presidente de Sevilha para Lisboa.
No Twitter, Bolsonaro disse ter determinado ao ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, “imediata colaboração com a polícia espanhola, na pronta elucidação dos fatos, cooperando em todas as fases da investigação, bem como instauração de inquérito policial-militar”. Segundo ele, caso seja comprovada culpa do militar, o sargento será “julgado e condenado na forma da lei”.
O fato de Bolsonaro ter se pronunciado preocupou assessores, cuja avaliação é de que o presidente levou o problema para “o seu colo”, quando o assunto era tratado longe do Planalto.
O sargento embarcou em Brasília, no avião reserva da Presidência, o Embraer 190, do Grupo de Transportes Especiais, da Força Aérea, que transportava três tripulações de militares para a missão presidencial.
Planalto e Defesa não disseram o tipo e a quantidade de droga na mala, afirmando que darão prioridade à resolução do caso. Informações dão conta, porém, de que o sargento transportava 39 kg de cocaína em sua bagagem.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.